Delta encerra 2015 com lucro líquido de
US$ 926 milhões
Lucro líquido ajustado da
companhia norte-americana foi de US$ 1,18 por ação diluída
19/01/2016 - 19h41
(Da assessoria da Delta no Brasil)
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A Delta Air Lines anunciou hoje, dia 19 de janeiro, seus resultados
financeiros para o trimestre finalizado em dezembro de 2015, incluindo o
lucro bruto ajustado de US$ 1,45 bilhão, um aumento de US$ 430 milhões
em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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Rodrigo Zanette - 10/09/2013 |
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Boeing
767-432ER, prefixo N843MH, da Delta Air Lines,
taxiando
no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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O
lucro líquido ajustado foi de US$ 926 milhões ou US$ 1,18 por ação
diluída, valor 51% maior do que o do trimestre encerrado em dezembro de
2014.
"Nosso desempenho em 2015 foi um recorde para a Delta em todos os
setores, com desempenho operacional líder na indústria, alto nível de
satisfação do cliente e um lucro bruto ajustado de US$ 5,9 bilhões.
Estes resultados mostram o compromisso dos funcionários da Delta em
operarem a melhor companhia aérea do mundo todos os dias. É uma honra
recompensá-los por seu desempenho com US$ 1,5 bilhão em participação nos
lucros para o ano", disse Richard Anderson, CEO da Delta.
"Quando olhamos para 2016, temos uma oportunidade significativa para
melhorar ainda mais o nosso desempenho. Com mais de US$ 3 bilhões em
economias potenciais por conta dos preços de combustível mais baixos e
diversas iniciativas comerciais, operacionais e de custos já existentes,
estamos em uma posição única entre as empresas do índice S&P Industrials
para aumentar os lucros, margens e fluxos de caixa neste ano, apesar dos
desafios econômicos globais", continua Anderson.
A receita operacional da Delta para o quarto trimestre diminuiu 2% ou
US$ 145 milhões, por conta dos US$ 160 milhões em pressões sofridas por
moedas estrangeiras. A receita unitária por passageiro caiu 1,6%, o que
inclui aproximadamente dois pontos do impacto de moedas estrangeiras.
"O sucesso das ações em nossa rede e iniciativas comerciais em 2015
permitiu que aumentássemos nosso limite superior e nossa receita
unitária premium à indústria, ao mesmo tempo que superamos quase US$ 700
milhões em pressões sofridas por moedas estrangeiras", disse Ed Bastian,
presidente da Delta.
"Olhando para o futuro, o ambiente geral de demanda permanece sólido. A
amplitude da dimensão de nossa rede permite que concentremos nossos
esforços comerciais sobre as áreas da empresa com melhores
oportunidades, como o mercado doméstico, enquanto reduzimos a nossa
exposição em algumas regiões internacionais mais fracas. Enquanto
esperamos que a instabilidade internacional e as pressões de moedas
estrangeiras resultem em quedas de receitas unitárias de 2,5% a 4,5% no
segundo trimestre, devemos ver mais de 10 pontos de melhoria da margem
por conta da nossa capacidade de disciplina diante de um declínio de
mais de 50% nos preços dos combustíveis", continuou Bastian.
As despesas ajustadas com combustível sofreram uma queda de US$ 726
milhões em comparação ao mesmo período em 2014, com os preços de
combustível do mercado menores em 40%. No trimestre, a refinaria
produziu um lucro de US$ 8 milhões. As perdas de hedge liquidadas foram
de US$ 336 milhões, incluindo US$ 60 milhões em acordos de hedges
prévios.
O CASM-Ex sofreu um aumento de 1,9% para o quarto trimestre na
comparação com o mesmo período do ano anterior, com reflexo do câmbio e
os benefícios do setor doméstico da Delta e outras iniciativas de custo,
os quais foram compensados pelos investimentos da empresa em seus
funcionários, produtos e operações.
A iniciativa de redução de dívida da Delta continuou a melhorar as
despesas com juros da empresa, produzindo US$ 35 milhões em economias de
juros para esse trimestre, comparado ao mesmo período em 2014. A despesa
não-operacional inclui um prejuízo de US$ 75 milhões por liquidações de
participações em dinheiro da Delta na Venezuela.
"A disciplina de custos rigorosa é uma parte fundamental da cultura da
Delta, o que foi comprovado pela nossa capacidade de manter os mesmos
custos unitários em 2015, excluindo combustível, enquanto investimos
significativamente em nossos funcionários, produtos e serviços", disse
Paul Jacobson, diretor financeiro da Delta.
"Nosso primeiro trimestre de 2016 sofrerá uma maior pressão de custos
unitários, excluindo combustível, e esperamos que o desempenho melhore
ao longo do ano à medida que cobrimos os aumentos salariais dos
funcionários do ano passado", completou Jacobson.
A Delta gerou US$ 1,4 bilhão de fluxo de caixa operacional ajustado e
US$ 300 milhões de fluxo livre de caixa durante o trimestre. A empresa
utilizou esta forte geração de caixa para reinvestir cerca de US$ 1,1
bilhão de volta na operação, incluindo US$ 900 milhões na aquisição de
aeronaves, modificações na frota e seis pares de slots (horários de
pousos e decolagens) no aeroporto de Heathrow.
Para o ano de 2015, a empresa retornou US$ 2,6 bilhões a seus
proprietários, composto de US$ 360 milhões de dividendos e US$ 2,2
bilhões em recompra de ações. Para o ano, a empresa recomprou 48 milhões
de ações a um preço médio de US$ 45,50 por ação.
A dívida líquida ajustada da Delta no final do trimestre encontrou-se em
US$ 6,7 bilhões, uma redução de mais de US$ 10 bilhões desde que a Delta
começou a sua estratégia de melhoria do balanço em 2009.
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