Ground handling investem em treinamento
e tecnologia
No país, índice é melhor que as
médias americana e europeia, ficando atrás apenas do registrado na Ásia
21/01/2016 - 19h45
(Da assessoria da ABESATA)
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As empresas de ground handling estão investindo continuamente para
reduzir os índices de extravio de bagagem. Nas empresas associadas à
ABESATA (Associação Brasileira Empresas de Serviços Auxiliares de
Transporte Aéreo), que detêm mais de 70% do mercado, as iniciativas
incluem treinamento do pessoal e novas tecnologias.
"No ano passado, tivemos várias
iniciativas para reduzir os casos de extravio de malas, trabalhamos em
parceria com as companhias aéreas, buscamos as causas e treinamos todos
os colaboradores na rampa", disse Renata Darakjian, COO (Chief Operating
Officer) da Swissport.
Ela explicou também que o processo envolveu a harmonização dos índices
de medição de performance e uma política de melhoria contínua. Para
Alessandro Marques, da In Solo Handling, os investimentos para a redução
de extravio e danos às bagagens vêm sendo feitos de maneira consistente
e contínua já há alguns anos na empresa.
"Tanto que nosso índice médio de ocorrências é de 1,63 processos por mil
passageiros, indicadores absolutamente orientais", explicou o executivo
se referindo ao registrado nos países da Ásia, em média dois extravios
para cada mil embarques.
De acordo com um levantamento feito no fim do ano passado pela ABEAR
(Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o índice de extravio de
bagagem no país era de 3,1 ocorrências para cada mil passageiros
embarcados. Melhor do que o dos Estados Unidos, 3,2 ocorrências para
cada mil embarques e que o da Europa, nove casos para cada mil
passageiros.
"Estamos muito bem posicionados nesta questão de dano e extravio de
bagagem graças aos investimentos feitos pelas empresas auxiliares do
transporte aéreo", disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da
ABESATA.
No Brasil, as chamadas ESATAS (Empresas de Serviços Auxiliares de
Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação
comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de
água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção e
serviços de agenciamento de carga aérea.
Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de
Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano
passado. Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo
que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas
Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas
do setor.
A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as
empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com
outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de
aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de
embarque de passageiros (38), entre outros.
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