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Ground handling investem em treinamento e tecnologia
No país, índice é melhor que as médias americana e europeia, ficando atrás apenas do registrado na Ásia

21/01/2016 - 19h45
(Da assessoria d
a ABESATA) - As empresas de ground handling estão investindo continuamente para reduzir os índices de extravio de bagagem. Nas empresas associadas à ABESATA (Associação Brasileira Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), que detêm mais de 70% do mercado, as iniciativas incluem treinamento do pessoal e novas tecnologias.

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Rodrigo Zanette - 07/08/2014

AVIAÇÃOPAULISTA.COM

Boeing 737-8EH (SFP), prefixo PR-GTA, da GOL, sendo empurrado pelo TLD TMX-150 da Swissport no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
  

"No ano passado, tivemos várias iniciativas para reduzir os casos de extravio de malas, trabalhamos em parceria com as companhias aéreas, buscamos as causas e treinamos todos os colaboradores na rampa", disse Renata Darakjian, COO (Chief Operating Officer) da Swissport.

Ela explicou também que o processo envolveu a harmonização dos índices de medição de performance e uma política de melhoria contínua. Para Alessandro Marques, da In Solo Handling, os investimentos para a redução de extravio e danos às bagagens vêm sendo feitos de maneira consistente e contínua já há alguns anos na empresa.

"Tanto que nosso índice médio de ocorrências é de 1,63 processos por mil passageiros, indicadores absolutamente orientais", explicou o executivo se referindo ao registrado nos países da Ásia, em média dois extravios para cada mil embarques.

De acordo com um levantamento feito no fim do ano passado pela ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o índice de extravio de bagagem no país era de 3,1 ocorrências para cada mil passageiros embarcados. Melhor do que o dos Estados Unidos, 3,2 ocorrências para cada mil embarques e que o da Europa, nove casos para cada mil passageiros.

"Estamos muito bem posicionados nesta questão de dano e extravio de bagagem graças aos investimentos feitos pelas empresas auxiliares do transporte aéreo", disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA.

No Brasil, as chamadas ESATAS (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção e serviços de agenciamento de carga aérea.

Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado. Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor.

A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros.
      

 
 
 
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