Boeing prevê demanda de 39.620 novas
aeronaves
Demanda por aeronaves de
corredor único seguirá impulsionando o mercado; América Latina precisará
de 2.960 aeronaves
11/07/2016 - 19h45
(Da assessoria da Boeing no Brasil)
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A Boeing prevê que nos próximos 20 anos haverá uma demanda de 39.620
novas aeronaves, o que representa um aumento de 4,1% em relação às
previsões anunciadas no ano passado. Em valores estimados, os novos
aviões somarão US$ 5,9 trilhões. A Boeing divulgou o seu relatório anual
Perspectivas de Mercado (Current Market Outlook, ou CMO, em inglês) no
primeiro dia do Salão Aeronáutico de Farnborough, que acontece de 11 a
17 de julho, no Reino Unido.
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Divulgação - Boeing |
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Imagem mostra como serão o Boeing 777-9 (acima) e o 777-8.
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"Apesar dos recentes acontecimentos que
têm impactado os mercados financeiros, o setor da aviação continuará
crescendo em uma visão de longo prazo, com a frota comercial dobrando de
tamanho", disse Randy Tinseth, vice-presidente de Marketing da Boeing
Aviação Comercial. "Nós esperamos um aumento do tráfego de passageiros
de 4,8% ao ano durante as próximas duas décadas", acrescentou o
executivo.
O mercado de aeronaves de corredor único terá especial participação na
expansão do mercado, com companhias aéreas de baixo custo e mercados
emergentes impulsionando o crescimento. A Boeing estima que 28.140 novas
aeronaves serão necessárias neste segmento, o que representa um aumento
de mais de 4% em relação às previsões do ano passado.
"Não há dúvida de que o cerne do mercado de aeronaves de corredor único
é o novo Boeing 737 MAX 8 e o atual 737-800. Aviões deste porte já são
responsáveis por 76% das encomendas mundiais de aeronaves de corredor
único, sendo que os nossos produtos têm uma vantagem clara nesse setor",
completou.
Para as aeronaves de fuselagem larga, são previstos 9.100 aviões, com
uma grande ênfase no potencial de substituição de aviões no período
entre 2021 e 2028. A Boeing ainda prevê uma mudança contínua da demanda
de aviões de fuselagem larga para os de pequeno e médio portes, como o
787, o 777 e o 777X.
Com o tráfego de carga previsto para crescer em 4,2% ao ano, a Boeing
prevê a necessidade de 930 novos aviões de carga e 1.440 cargueiros
convertidos.
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