Embraer estima 6.400 novos jatos de 70
a 130 assentos
Frota global de jatos em serviço
no segmento de 70 a 130 assentos aumentará de 2.670 aviões em operação
em 2015 para 6.690 em 2035
11/07/2016 - 20h01
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer divulgou hoje, no Farnborough Airshow, as perspectivas de
mercado (Market Outlook) de 2016 a 2035, no qual detalha as previsões da
demanda de mercado para novos jatos nos próximos 20 anos. A Embraer
projeta demanda de 6.400 novos jatos no segmento de capacidade de 70 a
130 assentos (2.300 unidades no segmento de 70 a 90 assentos e 4.100
unidades na categoria de 90 a 130 assentos), cujo valor é de
aproximadamente US$ 300 bilhões, até 2035.
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Divulgação - Embraer |
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A segunda geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2: E175-E2,
E190-E2 e E195-E2.
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A frota global de jatos em serviço no
segmento de 70 a 130 assentos aumentará de 2.670 aviões em operação em
2015 para 6.690 em 2035, sendo o crescimento mais rápido entre todos os
segmentos. O crescimento do mercado será responsável por 63% da demanda
enquanto a substituição de aeronaves antigas será responsável pelos 37%
restantes.
É esperada que a demanda global por transporte aéreo, medida por receita
de passageiro-quilômetro (RPK), aumente em média 4,7% ao ano até 2035,
sendo alimentada pela forte demanda doméstica nas economias avançadas e
melhorias no macroambiente de algumas economias em dificuldades nos
mercados emergentes.
Enquanto as perspectivas para cada região variam consideravelmente, o
crescimento global permanece favorável ao longo dos próximos 20 anos,
impulsionado por um movimento gradual de foco em participação de mercado
para uma estratégia orientada para um crescimento disciplinado de
capacidade com foco em lucro e retorno sobre o capital investido.
O preço do petróleo continuará desempenhando papel importante na
evolução do tráfego aéreo de passageiros e na oferta de capacidade das
aeronaves nos próximos anos. "Independentemente do efeito positivo óbvio
no curto prazo nos balanços das companhias aéreas, o preço baixo do
petróleo pode agravar o problema do excesso de capacidade, levando
companhias aéreas a estimular a demanda por meio de redução de tarifas
possibilitada pela redução do custo do combustível. Maior controle dos
ajustes da capacidade dos aviões à demanda do mercado será um estratégia
cada vez mais presente para manter as receitas à frente de custos no
longo prazo", explica John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação
Comercial.
Um sólido desempenho financeiro por meio de lucros mais elevados e forte
disciplina de custos não relacionados ao combustível é um dos principais
pilares para a sustentabilidade no longo prazo. Aeronaves do tamanho
correto permitem uma nova abordagem, mais inteligente, e que maximiza as
oportunidades e otimiza as receitas e o retorno com uma solução mais
prudente para procurar oportunidades inexploradas e aumentar a
capacidade de frequência de voos, preservando as receitas unitárias.
"Os E-Jets estão no centro do segmento de 70 a 130 assentos. Como a
família mais eficiente de aeronaves no segmento, eles estão
perfeitamente posicionados para maximizar a rentabilidade tanto para as
companhias aéreas quanto para as empresas de leasing", disse Slattery.
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