ABESATA integra sala do Comando e
Controle da Rio 2016
Abertura oficial foi na semana
passada, centro de tomada de decisão vai funcionar em tempo integral a
serviço da fluidez do tráfego aéreo até o fim dos jogos paraolímpicos,
em 24 de setembro
26/07/2016 - 19h18
(Da assessoria da ABESATA)
-
Desde o último dia 20, a Sala Master de Comando e Controle do Centro de
Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), situada no DECEA (Departamento
de Controle do Espaço Aéreo), está funcionando para atender à demanda da
Rio 2016. E, pela primeira vez, a ABESATA, representando as empresas de
serviços auxiliares do transporte aéreo, integra o time de
representantes no centro de tomada de decisão.
O objetivo é garantir a fluidez do tráfego aéreo, para isso lá estarão
24 horas por dia, representantes da Secretaria Nacional de Aviação Civil
(SAC), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Casa Civil, Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Receita Federal,
Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Petrobrás,
Ministério das Relações Exteriores, Autoridade Pública Olímpica, Comitê
Olímpico Internacional e do Comando da Aeronáutica. Além de companhias
aéreas, operadores aeroportuários privados, entre outros.
De acordo com Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento,
coordenador da Sala Master, a sala deve ajudar a tomar a decisão da
forma mais rápida possível quando houver excesso de demanda, chegada de
autoridades e delegações, ativação e desativação de restrição do espaço
aéreo entre outros. "A finalidade básica é dispor de pessoas que tenham
a capacidade de tomar a decisão da forma mais rápida possível, passando
por todos os atores que podem influenciar um voo, para que a gente tenha
um completo domínio do setor aéreo durante todo o período dos Jogos
Olímpicos", disse.
Apesar de ser a quinta vez que a Sala Master é ativada, desde a criação,
em 2011, é a primeira vez que a Abesata participará em tempo integral,
com quatro colaboradores especialmente treinados. “Estamos preparados
para ajudar no que for necessário em todos os aeroportos que estão
diretamente envolvidos ou que podem ser eventualmente usados para
alternar voos”, disse Valter Zonato, diretor da Abesata, que participou
da solenidade de abertura da Sala Master.
Para se ter uma ideia da dimensão da operação ao longos dos dias de
jogos olímpicos são 39 aeroportos envolvidos (incluindo três Bases
Aéreas), localizados nas cidades-sede; mais de 1 milhão de atletas,
delegações e turistas circulando nos aeroportos – sendo destes 4 mil
atletas paralímpicos, o que reforça o desafio da acessibilidade – e 32
mil jornalistas; 4,7 milhões de volumes de bagagem processados nos
terminais cariocas; mais de mil vagas extras nos pátios dos aeroportos
para estacionamento de aeronaves; cerca de 100 Chefes de Estado e
delegações de 206 países; e estimativa de 900 a mil movimentos de
aeronaves executivas no dia da abertura.
|