Demanda doméstica no Brasil tem maior
queda em 12 anos
No primeiro trimestre, a demanda
global por viagens aéreas acumula crescimento de 7%, na comparação anual
05/05/2016 -
19h11
(Da assessoria da ABEAR)
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A demanda global por viagens aéreas cresceu 5,3% em março, em relação ao
mesmo mês do ano passado, informou nesta manhã a Associação
Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês IATA). A oferta de
assentos teve aumento de 5,9% na mesma base de comparação. A taxa média
de ocupação dos aviões ficou em 79,6%, um recuo de 0,5%.
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Rodrigo Zanette - 30/11/2010 |
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Passageiros subindo pela escada rolante para embarcar no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo
(SP).
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"O crescimento da demanda, em março,
representou uma desaceleração em relação a janeiro e fevereiro. É
prematuro dizer se isso marca o fim dos resultados recentes muito
fortes. Nós esperamos mais estímulos na forma expansão da rede e
diminuição de custos das viagens. No entanto, o cenário econômico mais
amplo permanece sob controle", afirmou o diretor-geral e CEO da IATA,
Tony Tyler.
Na contramão do desempenho global, o Brasil registrou, mais uma vez, o
pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo, com
recuo de 8,3% na demanda por voos domésticos em março, ante igual
período de 2015. De acordo com a IATA, foi a maior queda nesse indicador
em 12 anos. A oferta teve retração de 7,9% na comparação anual. A taxa
média de ocupação dos aviões também teve queda, de 0,3%, para 75,7%.
"A perspectiva econômica e política altamente incerta (no Brasil)
presume novos desafios para o mercado aéreo no curto prazo", informa a
IATA, por meio de seu relatório mensal.
No primeiro trimestre, a demanda global por viagens aéreas acumula
crescimento de 7%, na comparação anual. A oferta, por sua vez, também
cresceu 7% nos primeiros três meses do ano. A taxa média de ocupação dos
aviões é de 78,7% nesse período.
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