Faturamento da Lufthansa caiu 0,8% no
primeiro trimestre
Receitas do tráfego
diminuíram 3,9%, o que reflete a substancial pressão sobre os preços
enfrentada pelas empresas aéreas e os negócios de carga do grupo
09/05/2016 -
18h59
(Da assessoria da Lufthansa no Brasil)
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O faturamento total do Lufthansa Group no primeiro trimestre de 2016
diminuiu 0,8%, para 6,9 bilhões de euros. Apesar do volume sensivelmente
maior de passageiros, as receitas do tráfego diminuíram 3,9%, o que
reflete a substancial pressão sobre os preços enfrentada pelas empresas
aéreas e os negócios de carga do grupo.
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Divulgação - Boeing |
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Boeing 747-830, prefixo D-ABYA, da Lufthansa.
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O
principal indicador financeiro do êxito dos negócios do grupo (seu EBIT
Ajustado), porém, aumentou 114 milhões de euros, chegando a -53 milhões
de euros.
Este aumento decisivo do resultado no tradicionalmente fraco primeiro
trimestre deve ser atribuído não somente às vantagens decorrentes da
redução continuada dos custos de combustível, que chegaram a 237 milhões
de euros no período, mas também a uma redução de 4% nos custos
unitários, excluídos os impactos de combustível e câmbio.
Nos resultados do grupo no primeiro trimestre de 2015 estavam incluídos
100 milhões de euros de despesas com a depreciação do bolívar
venezuelano e efeitos de greves. Isso influenciou de forma positiva a
evolução relativa dos custos unitários no primeiro trimestre desse ano.
Mas os custos unitários do primeiro trimestre de 2016 também refletem o
sucesso das medidas de redução de custos aplicadas em todo o Lufthansa
Group, ao mesmo tempo em que o crescimento da Eurowings também teve
influência positiva sobre os níveis gerais dos custos unitários.
Os rendimentos líquidos do grupo no primeiro trimestre chegaram a -8
milhões de euros (1º trim. 2015: 425 milhões de euros). Isso significa
um aumento de 70 milhões de euros em relação ao resultado ajustado do
ano anterior, já que o resultado do primeiro trimestre de 2015 incluía
um lucro financeiro de 503 milhões de euros decorrente da conversão
antecipada das obrigações convertíveis da JetBlue.
O fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais no primeiro
trimestre diminuiu 21,5%, para 1,1 bilhão de euros. Isso se deve
principalmente à tendência a mais reservas de curto prazo: os voos são
reservados mais perto da data de partida, o que faz com que a empresa
receba o dinheiro mais tarde.
Esse efeito, porém, deverá desaparecer nos próximos meses, desde que as
reservas de um modo geral se mantenham nos níveis atuais. A cota de
capital próprio retrocedeu 3,7 pontos percentuais, para 14,5%, quase
inteiramente devido às provisões de aposentadoria, 1,5 bilhão de euros
maiores em decorrência da redução da taxa de desconto.
O aumento dos rendimentos do Lufthansa Group no primeiro trimestre é
encabeçado pela Lufthansa Passenger Airlines e a Austrian Airlines. As
demais empresas aéreas do grupo reportaram resultados menores. O EBIT
Ajustado da Lufthansa Passenger Airlines aumentou 244 milhões de euros,
o da Austrian Airlines 23 milhões de euros.
O EBIT Ajustado da SWISS diminuiu 28 milhões de euros, em grande parte
devido à demanda em face do forte franco suíço. A Eurowings, cujos
resultados estão sendo reportados separadamente pela primeira vez,
obteve um EBIT Ajustado no primeiro trimestre 33 milhões de euros menor
do que o do ano anterior, refletindo os custos iniciais de introdução
dos voos de longa distância da empresa e os custos de configuração
estrutural.
A Lufthansa Cargo registrou um decréscimo substancial de 71 milhões de
euros em seu EBIT Ajustado no primeiro trimestre. Alta capacidade
ociosa, principalmente nas rotas transatlânticas, e baixa demanda
levaram a uma retração de 21,8% no faturamento da carga. A Lufthansa
Cargo está se preparando para um exercício extremamente difícil. O EBIT
Ajustado provavelmente ficará sensivelmente aquém do do ano anterior.
Há poucas semanas foi introduzido um programa de redução de custos
adicional. Os resultados das áreas de negócios Técnica e Catering no
primeiro trimestre ficaram 20 milhões de euros aquém dos do ano
anterior. O Lufthansa Group espera EBIT Ajustado levemente acima do do
ano anterior.
A previsão de resultado do Lufthansa Group para este ano continua
inalterado: o grupo espera obter um EBIT Ajustado levemente acima do do
ano anterior, de 1,8 bilhão de euros. Essa previsão, porém, não inclui
impactos negativos sobre o resultado decorrentes de possíveis greves. O
grupo não conta com diminuição da pressão sobre os preços nos setores de
transporte de passageiros e carga.
Os yields estão particularmente sob pressão nos voos de e para a América
do Sul, resultante das atuais economias enfraquecidas da região. Na área
de tráfego Ásia, chama atenção o menor volume de reservas de grupos de
viagem chineses e japoneses. Em compensação, tanto a Europa como a
América do Norte, maiores e mais importantes áreas de tráfego da
Lufthansa, mostram tendências mais estáveis.
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