Santos Dumont vai ter voos de madrugada
na Olimpíada
Atual horário de funcionamento
do aeroporto do Rio de Janeiro é das 6h às 22h30
28/03/2016 - 18h57
(Da assessoria da SAC)
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A SAC (Secretaria de Aviação Civil), informou hoje, dia 28 de março, que
o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, funcionará em horário
excepcional no período de maior movimentação aérea durante os Jogos
Olímpicos de 2016, de 3 a 23 de agosto.
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Divulgação - SAC |
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Aeroporto Santos Dumont, no Rio de
Janeiro, recebe aeronaves comerciaias, como Airbus A319 e Boeing 737.
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A
aviação comercial vai operar das 6h às 23h59, já a aviação executiva e
os táxis-aéreos poderão operar também na madrugada, das 22h30 até às
5h59. Após este período, o aeroporto voltará a funcionar em seu horário
normal, das 6h às 22h30.
Com a ampliação do horário, o Santos Dumont poderá movimentar 70 mil
passageiros a mais. São cerca de 214 movimentos diários (chegadas e
partidas) a mais de aeronaves. Em 21 dias de operação especial, a
estimativa é que um total de 4,5 mil pousos e decolagens extras sejam
realizados no terminal.
Além de reduzir possíveis impactos meteorológicos nas operações, a
ampliação do horário de funcionamento do Santos Dumont vai proporcionar
maior capacidade operacional para atender à grande movimentação aérea
que a Olimpíada trará ao Rio de Janeiro. Também facilitará a mobilidade
urbana dos passageiros, uma vez que o terminal se localiza no centro da
cidade.
O secretário Executivo da Secretaria de Aviação, Guilherme Ramalho,
esteve nesta segunda-feira no CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação
Aérea), no Rio de Janeiro, para apresentar a operação aérea nos Jogos
Olímpicos e Paraolímpicos e anunciar a ampliação do horário de
funcionamento do Santos Dumont.
"Essa medida só vai agregar ao sistema aeroportuário do Rio de Janeiro.
Mais do que isso, quem vier ao Rio terá uma excelente impressão quando
chegar ao Santos Dumont. O aeroporto tem passado por uma revolução
silenciosa, melhorou muito e está entregue", afirmou Guilherme Ramalho.
A ampliação também reduzirá o impacto sobre o Galeão, o aeroporto
referência dos Jogos, permitindo que as chegadas e partidas dos
passageiros sejam mais equilibradas, o que reduz o risco de atrasos,
especialmente devido à alta demanda de passageiros como se prevê durante
um evento de grande atração.
Previsão
Mais de 1 milhão de atletas, delegações e turistas circularão pelos
aeroportos cariocas e 4,7 milhões de volumes de bagagem serão
processados ao longo dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. O megaevento
vai trazer ao Brasil delegações de 206 países e mais de 100 chefes de
Estado.
Trinta e nove aeroportos estarão envolvidos na operação especial do
setor, todos localizados nas cidades-sede ou a até 200 quilômetros
delas. A SAC estima que quatro mil são atletas paraolímpicos, reforçando
o desafio da acessibilidade nos aeroportos brasileiros.
Em torno de 2.200 controladores de voo já receberam treinamento
específico para o evento e mais de mil vagas extras serão criadas nos
pátios dos terminais para estacionamento de aeronaves no período.
"A experiência que o Brasil e nossas instituições ganharam realizando
grandes eventos não pode ser desprezada. Isso deriva de um planejamento
integrado dos órgãos do setor na Comissão Nacional de Autoridades
Aeroportuárias. A troca rápida de informações entre os órgãos é o
segredo para o sucesso", avaliou Ramalho.
Cerca de mil voluntários participarão do atendimento ao público nos
aeroportos. A estimativa é que somente no dia da abertura do evento (5
de agosto), os aeroportos do Rio registrem entre 900 e mil movimentos de
aeronaves executivas.
Em análise
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) analisa a concessão de
autorização excepcional para realização dos procedimentos de check-in e
despacho remotos, diretamente da Vila Olímpica. A experiência foi
bem-sucedida na Olimpíada de Londres, em 2012.
A proposta do Comitê Rio2016 é estabelecer estações de check-in e
despacho de bagagem antecipado na vila. Ainda será necessária a
validação e formalização de acordos entre comitê e empresas aéreas, além
da análise da Resolução 116 da ANAC, que impõe restrições.
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