Infraero anuncia lucro operacional de
R$ 423,6 milhões
Custos operacionais somaram R$
2,2 bilhões (1,8% de aumento em relação a 2014)
29/03/2016 - 21h26
(Da assessoria da Infraero)
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A receita operacional líquida da Infraero foi de R$ 2,6 bilhões, sendo
R$ 1,5 bilhão de receitas operacionais (tarifas de embarque, conexão,
pouso etc.) e R$ 1,1 bilhão de receitas comerciais (concessão de áreas,
terminais de carga etc.), o que representa 9,2% de redução em relação ao
registrado em 2014, que foi R$ 3 bilhões.
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Rodrigo Zanette - 30/11/2010 |
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Passageiros subindo pela escada rolante para embarcar no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo
(SP).
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Os
custos operacionais somaram R$ 2,2 bilhões (1,8% de aumento em relação a
2014), e o lucro bruto (considerando os 60 aeroportos e as 68 EPTAs) foi
de R$ 423,6 milhões. Após a contabilização das despesas, das provisões e
dos investimentos realizados em imóveis da União, entre outros,
apurou-se prejuízo líquido de R$ 3 bilhões.
É importante destacar que, num cenário sem os aeroportos concedidos, as
receitas operacionais apresentaram crescimento de 9,6% em 2015 em
comparação ao ano anterior.
Este desempenho decorre principalmente da expansão das receitas
comerciais, com crescimento de mais de 23% em relação a 2013. As
receitas comerciais foram ampliadas com o arrendamento de áreas para
alimentação, mídia, varejo, locadoras de automóveis, lojas francas,
estacionamento de veículos, percentual de venda de combustível, hangares
e centro de hospedagem, bem como exploração de novas atividades como
hotéis, bussines center e fornecimento de treinamento a outras empresas.
O custo operacional, por sua vez, foi alvo de medidas de controle, com
acompanhamento sistemático das despesas e definição de metas. Entre as
ações que foram adotadas estão a substituição de empregados
terceirizados por funcionários de carreira da Infraero que eram de
aeroportos concedidos.
Com isso, as despesas de 2015 com material de consumo, serviços
contínuos, despesas gerais e serviços públicos chegaram ao montante de
R$ 920,5 milhões, o que representa acréscimo de apenas 3% em relação a
2013 (sem os aeroportos concedidos), ante a inflação de quase 18% no
mesmo período. Destaca-se que, até 2012, estas despesas aumentavam em
média duas vezes a inflação por ano.
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