IATA: demanda no Brasil está
10% abaixo dos níveis de 2015
Oferta teve aumento de 6,6% na mesma
comparação, com ocupação dos aviões de 81,1%
04/11/2016 - 22h19
(Da assessoria da
ABEAR)
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O fluxo global de passageiros em voos domésticos e internacionais
registrou crescimento de 7% em setembro, em relação a igual período de
2015, informou hoje, dia 4 de novembro, a Associação Internacional do
Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês). A oferta teve aumento de
6,6% na mesma comparação, com ocupação dos aviões de 81,1%, alta de 0,3
ponto percentual.
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Rodrigo Zanette - 30/11/2010 |
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Passageiros subindo pela escada rolante para embarcar no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo
(SP).
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O
Brasil, de acordo com a IATA, foi mais uma vez destaque negativo, com
recuo de 4,2% na demanda por viagens aéreas domésticas na comparação
anual. A oferta também teve retração, de 5,3% em setembro diante do
mesmo mês do ano passado. Com isso, o aproveitamento das aeronaves ficou
em 80,6%, um aumento de 1 ponto percentual.
"Embora a profunda recessão econômica no Brasil mostre sinais de
desaceleração, a recuperação no tráfego de passageiros não ocorreu ainda
e a demanda recuou 4,2% em setembro. Além dos desafios econômicos, as
opções para os viajantes brasileiros estão menos frequentes. Dito isso,
a demanda doméstica permanece 10% abaixo do pico registrado em meados de
2015, em termos ajustados sazonalmente", informou a IATA, por meio de
relatório.
Demanda global de carga
A demanda global por transporte aéreo de cargas registrou crescimento de
6,1% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, informou a
IATA. A capacidade desse tipo de atividade cresceu 4,7% na mesma
comparação, enquanto o aproveitamento dos aviões ficou em 43,7%, um
aumento de 0,6 ponto percentual.
O transporte aéreo de cargas na América Latina recuou 4,5% em setembro,
diante de igual mês de 2015. Foi o único desempenho regional negativo. A
capacidade, por sua vez, teve redução 4,7% na mesma base de comparação.
Com isso, o aproveitamento dos aviões ficou praticamente estável, em
37,9%, um aumento de 0,1 ponto percentual.
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