GOL celebra 10 anos do Centro de
Manutenção de Aeronaves
Complexo é um dos mais avançados do gênero
na América Latina
16/09/2016 - 19h55
(Da assessoria da
GOL)
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Neste mês, o Centro de Manutenção de Aeronaves da GOL (CMA), localizado
em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), comemora 10
anos do início de suas atividades.
Considerado um dos mais avançados do gênero na América Latina, o
complexo possui 147 mil metros quadrados compostos por três hangares e
mais cinco oficinas que permitem à companhia realizar a inspeção de
rodas e freios, estruturas e interiores, entre outros aspectos das
aeronaves e seus componentes.
Desde a sua inauguração, os números do CMA impressionam: cerca de 700
pessoas, entre elas engenheiros e técnicos, são responsáveis por 800
manutenções de aeronaves realizadas todos os anos. Já foram feitos mais
de 47 mil reparos em rodas de trens de pouso, 4 mil janelas polidas
manualmente, 23 mil assentos reformados, 7.500 freios reparados, 88
aeronaves pintadas e 22 mil litros de tintas utilizados.
"O valor prioritário da GOL é a segurança e, ao longo dessa década, o
centro foi marcado por constantes melhorias nos processos e nos
programas de treinamentos. Com isso, a companhia conquistou
certificações concedidas pelos mais rigorosos padrões da aviação mundial
em segurança, que atestam a excelência no serviço prestado", explica
Alberto Correnti, diretor de Manutenção.
As oficinas são homologadas pela ANAC, que exige instalações,
equipamentos e treinamentos específicos de acordo com as orientações do
fabricante das peças, assim como a elaboração de todos os manuais de
segurança. Em junho de 2016, a companhia recebeu do órgão americano de
aviação civil FAA (Federal Aviation Administration) a autorização para
realizar manutenções com maior grau de complexidade nas aeronaves de sua
frota. Com a nova certificação para manutenção do tipo Check-C ou heavy
check, a GOL também está autorizada a prestar serviços de manutenção
para outras aéreas.
No ano passado, a companhia iniciou manutenções de Check-A, pacote de
tarefas com ações preventivas sem que seja necessária a desmontagem de
grandes partes da aeronave, e os 'ensaios não destrutivos', técnica de
inspeção com equipamentos específicos. Também em 2015, as oficinas de
Rodas e Freios, em Confins (MG), e de Baterias, em Congonhas (SP),
receberam permissão da entidade americana para reparar componentes de
aeronaves matriculadas nos Estados Unidos. A GOL recebeu ainda, pela 5ª
vez, a certificação internacional de segurança IOSA (IATA Operational
Safety Audit) mundialmente reconhecida como padrão para avaliação do
gerenciamento de segurança operacional das empresas do setor.
A cada dois anos, ou 6.600 horas de voo, os aviões da companhia realizam
uma parada obrigatória por cerca de 10 dias para cumprir as diretrizes
estabelecidas pelo programa de manutenção. Com a aeronave no hangar os
técnicos têm acesso a áreas que geralmente não estão expostas na
operação diária, como assentos, pisos, banheiros e galleys, que são
removidos para uma avaliação completa.
O CMA ainda têm planos de gerenciamento de resíduos e uma avançada
Estação de Tratamento de Efluentes Químicos, que recebe a água
contaminada pelas lavagens das aeronaves, oficinas e peças. Após
tratamento, é reutilizada em atividades como limpeza de pisos, banheiros
e outros equipamentos. A sustentabilidade também está presente no
descarte consciente do todo o material usado.
Além do Centro de Manutenção em Confins, a GOL executa manutenção em um
quarto hangar, localizado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com
equipes locais nos aeroportos onde opera. Atualmente, a frota da
companhia é composta por 137 Boeing 737-700 e 800 Next Generation e, a
partir de 2018, a companhia receberá novas aeronaves do modelo 737-MAX.
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