Setor de ground handling fecha
Olimpíada com saldo positivo
Sala Master de Comando e
Controle do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, situada no DECEA,
foi um dos pontos altos
26/09/2016 -
20h45
(Da assessoria da
ABESATA)
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Com a desativação da Sala Master de Comando e Controle do CGNA (Centro
de Gerenciamento da Navegação Aérea), situada no DECEA (Departamento de
Controle do Espaço Aéreo), na última quarta-feira, dia 21 de setembro,
ao meio-dia, foi encerrado o período de operações aeronáuticas
especialmente montado para atender a Rio 2016. O balanço, do ponto de
vista do segmento de ground handling, foi extremamente positivo.
As
empresas auxiliares do transporte aéreo, as Esatas, estiveram
representadas na sala master, através da ABESATA (Associação Brasileira
das Empresas de Serviços Auxiliares dos Transporte Aéreo), e
participaram de importantes tomadas de decisão.
"Encerramos um ciclo de grandes eventos que começou com a Copa das
Confederações, teve o ápice na Copa do Mundo e agora termina com a Rio
2016", disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da ABESATA.
Embora os desafios fossem diferentes, a comunidade aeronáutica chegou à
Rio 2016 bem mais experiente em grandes eventos e preparada.
"Em um só dia embarcaram 850 cadeirantes no Galeão, dez vezes mais que a
média diária e correu tudo muito bem. Tivemos o maior pico de
passageiros da história no fim das Olimpíadas e não registramos
problemas", disse Miguel.
A integração entre as diversas entidades, companhias aéreas, aeroportos,
Esatas e vários outros setores na Sala Master foi um dos pontos altos do
evento, na opinião de Miguel.
"Trabalhamos em estreita parceria, reunidos no mesmo espaço e unidos em
defesa das melhores soluções relacionadas ao espaço aéreo para que o
evento fosse o sucesso global que testemunhamos", resumiu o executivo.
Na visão dele, acompanhamos nos últimos anos uma mudança muito grande na
comunidade aeronáutica, com a privatização dos aeroportos, entrada de
capital estrangeiro e experiência de outros países nas empresas de
ground handling e a profissionalização de diversos segmentos. O
resultado pode ser sentido na Rio 2016.
"Grandes eventos colocam à prova nossa capacidade de integração e a
infraestrutura por causa do grande volume concentrado em poucas horas ou
em um dia apenas", afirmou Miguel.
Ele ressaltou que o espírito integrador e coordenador virou realidade
entre concessionárias e as Esatas e a agência reguladora funcionou como
uma mola propulsora da aviação durante o evento, o que foi fundamental.
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