Wingsuit, Luigi Cani, voa ao lado da
Esquadrilha da Fumaça
Ideia do
projeto partiu do próprio Cani, no início de 2016
01/12/2017 -
11h12
(Da
assessoria do EDA)
-
Em um projeto original e bastante inusitado, o conhecido atleta de
paraquedismo e wingsuit, Luigi Cani, voou ao lado das aeronaves do
Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido popularmente como
Esquadrilha da Fumaça, no final do mês de agosto, sobre a pista da AFA
(Academia da Força Aérea), em Pirassununga (SP).
__ |
Divulgação - EDA |
|
|
|
Wingsuit, Luigi Cani, voa ao lado da
Esquadrilha da Fumaça.
|
A reportagem sobre o projeto está prevista
ser divulgada neste domingo, dia 3 de dezembro, no programa Esporte
Espetacular da Rede Globo.
A ideia partiu do próprio Cani, no início de 2016, que convidou a Fumaça
para realizar esse projeto; após tratativas e um grande planejamento
para que a ideia pudesse ser executada com segurança, o projeto foi um
sucesso. Foram sete voos da Esquadrilha junto com os saltos para
encaixar o momento ideal de voo dos aviões com o paraquedista. "Não é
tão simples quanto pensávamos que fosse, pois temos muitas diferenças na
dinâmica de voo: o wingsuit e o avião A-29 Super Tucano. Mas com o
profissionalismo da Fumaça e a minha persistência, conseguimos
documentar momentos próximos em voo, o que nos rendeu imagens
incríveis", destacou Cani.
O Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz
Caldas, ressaltou a importância do projeto. "A oportunidade de voar com
um atleta tão reconhecido internacionalmente como o Luigi Cani, na sua
categoria wingsuit, é ímpar, pois se trata de um voo nunca feito antes
aqui no Brasil. Foi um grande desafio concretizar essa ideia e bastante
gratificante para todos nós que fizemos parte deste momento histórico",
disse.
O projeto contou com a participação de vários profissionais: a equipe da
Cani.TV, com a presença de três especialistas da área de comunicação
visual, que gravou tudo que acontecia do solo; o paraquedista de
wingsuit João Tambor, que filmou o voo do Cani; o piloto do avião
Cessna, de onde os paraquedistas saltavam; e o piloto de um Robinson
R-44 e um profissional de captação de imagens, responsáveis pela
produção de vídeos feitos através de uma câmera acoplada ao helicóptero.
A ideia foi realizada durante a semana entre os dias 21 a 24 de agosto
na AFA. No início do projeto, o voo foi feito com apenas uma aeronave da
Fumaça voando ao lado do Luigi Cani, em um salto wingsuit a,
aproximadamente, 200 km/h.
"Evoluímos progressivamente para quatro aviões e conseguimos concluir
nosso objetivo. O voo foi feito comigo no centro e quatro Super Tucanos,
dois de cada lado", contou Cani. "Todo o processo desse projeto foi
muito especial e mais um grande sonho realizado. Estou levando
experiências que vou guardar pro resto da vida. Espero que o projeto,
quando divulgado futuramente por meio das histórias, cumpra nossa missão
de inspirar as pessoas, passando uma mensagem positiva, relacionada ao
que amamos fazer: o voo. Os pilotos da Fumaça dedicaram a vida para uma
carreira profissional, para o sonho de voar, e hoje são referências no
que fazem. É um tipo de voo que envolve precisão, é uma verdadeira arte
no ar. Então saio daqui honrado, muito feliz e com a sensação de missão
cumprida, de um projeto que vai inspirar as pessoas e vai tocá-las de
forma positiva", comentou Cani.
Como parte da filmagem, além do voo wingsuit, Cani também fez um voo com
a Esquadrilha da Fumaça, dentro do avião número 5, pilotado pelo Major
José de Almeida Pimentel Neto. Emocionado, Cani comentou sobre como foi
voar com as sete aeronaves da Fumaça, realizando um display de
demonstração.
"Voar com a Fumaça foi uma das coisas mais incríveis que eu já fiz na
vida. Muito inspirador e, ao mesmo tempo, intimidante. Por mais que você
saiba do profissionalismo da Fumaça, dá medo ver os aviões voando tão
próximos. Só se você estiver sentado lá que terá como sentir o quanto é
sério o voo e a grande dinâmica para que tudo aquilo aconteça. É de
perder o fôlego de tão bonito. É uma coisa que gostaria de dividir com
as pessoas, pois parecia que eu estava em um filme com as sete aeronaves
voando juntas", finalizou Cani.
|