ABEAR: Voos em Porto Seguro estão
sujeitos a interrupções
Vão
ocorrer atrasos ou cancelamento quando houver mau tempo no local
16/12/2017 -
11h39
(Da
assessoria da ABEAR)
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Os pousos e decolagens em Porto Seguro (BA) estão sujeitos a
interrupções sempre que houver piora das condições meteorológicas para
as operações, como redução do teto (distância vertical entre o solo e o
início da camada de nuvens) e/ou da visibilidade (alcance visual
horizontal). Ou seja, vão ocorrer atrasos ou cancelamento quando houver
mau tempo no local.
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Divulgação - Prefeitura de Porto Seguro |
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Terminal de passageiros do aeroporto de Porto Seguro (BA).
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Os pousos e decolagens em Porto Seguro
(BA) estão sujeitos a Essa situação poderia ser evitada, mas não tem
merecido a devida atenção da administração do aeroporto, a SINART
(Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico), apesar dos alertas
e esforços de autoridades do setor aéreo ao longo dos últimos meses.
Somente no último final de semana, aproximadamente 2 mil passageiros não
puderam desembarcar em Porto Seguro em decorrência das restrições.nterrupções
sempre que houver piora das condições meteorológicas para as operações,
como redução do teto (distância vertical entre o solo e o início da
camada de nuvens) e/ou da visibilidade (alcance visual horizontal). Ou
seja, vão ocorrer atrasos ou cancelamento quando houver mau tempo no
local
A possibilidade de impacto nas operações teve início em meados desse
ano, mas está agravada agora com a chegada da alta temporada de turismo
e o início do verão. Com o aumento da demanda por viagens aéreas para
Porto Seguro e chances de instabilidade das condições meteorológicas,
fica mais difícil a reprogramação de voos e a reacomodação de
passageiros.
Em julho, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) promoveu a
certificação do aeroporto de local. A iniciativa faz parte um
compromisso internacional da autoridade aeronáutica brasileira, uma vez
que no aeroporto são realizados voos de e para outros países. A
certificação consiste no enquadramento de um aeródromo aos padrões de
operação recomendados pela OACI (Organização da Aviação Civil
Internacional). Na prática, os aeroportos certificados sobem de
importância e ganham maior prestígio perante a comunidade global de
aviação. Uma localidade turística, por exemplo, aumenta seu potencial de
atrair voos e visitantes pois passa a ter um aeroporto com a garantia de
atendimento dos melhores e mais modernos padrões operacionais.
No caso do aeroporto baiano, durante a certificação foram constatadas
inconformidades. A certificação foi então concedida, mas com restrições.
Isso significa dizer que não há impedimento aos pousos e decolagens:
apenas é necessário ser mais conservador em determinadas circunstâncias.
Com os problemas encontrados, seguindo os padrões da OACI a ANAC só são
permitidas operações em condições visuais. Assim, pousos e decolagens
estão proibidos quando há piora das condições meteorológicas e se torna
necessário o uso de auxílios (instrumentos). Nesses casos as companhias
são obrigadas a esperar o fim do mau tempo para poder aterrissar ou
decolar, o que gera um efeito dominó nos próximos voos.
Desde que esse problema foi constatado, entidades do setor (ABEAR,
empresas aéreas, ANAC e DECEA) tem trabalhado em conjunto. Os
profissionais envolvidos reuniram e consolidaram informações, produzindo
estudos para auxiliar a SINART na adequação do aeroporto. A postura da
administração tem sido marcada por protelar a implantação das soluções
necessárias, resultando na situação atual. O impasse já foi comunicado
inclusive às autoridades estaduais e federais interessadas.
A ABEAR e suas associadas estão comprometidas em seguir trabalhando para
resolver o impasse da forma mais rápida possível, e assim minimizar os
transtornos aos passageiros e à população local.
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