História da aviação brasileira ganha
exposição no MCB
Exposição permanece em
cartaz até 20 de agosto
01/06/2017 -
16h55
(Da
assessoria da Embraer)
-
O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura
do Estado de São Paulo, apresenta, em parceria com o Instituto Embraer,
o universo de criação do design nacional para artefatos concebidos para
voar.
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Divulgação -
Museu da Casa Brasileira |
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História da aviação brasileira ganha
exposição no MCB.
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Como instituição dedicada às questões do
design (com o qual busca contribuir anualmente por meio da realização do
Prêmio Design MCB) traz, por meio da mostra design na aviação
brasileira, o caso de sucesso da Embraer, que apostou, desde sua
fundação em 1969, no potencial inovador da engenharia e da criatividade
nacional. A abertura acontece hoje, dia 1º de junho, às 19h30 com
entrada gratuita. A exposição permanece em cartaz até 20 de agosto.
"Como único museu no Brasil dedicado às questões do design, a
oportunidade de mostrar esta tradição brasileira e trazer a trajetória
de sucesso da Embraer ao grande público é um importante momento de
reforço da missão da instituição", comentou a diretora geral do MCB,
Miriam Lerner.
A atuação de vanguarda do Brasil na aviação é um ponto de destaque para
Paulo Cesar de Souza e Silva, diretor-presidente da Embraer. "A
indústria aeronáutica faz parte de um ambiente global altamente
competitivo, repleto de desafios e com demanda intensiva por tecnologia
e inovação. O Brasil tem historicamente se destacado por transformar
ciência em design que influencia tendências do setor. É uma satisfação
poder contribuir e se inspirar com essa história", completou.
A Embraer foi estabelecida em São José dos Campos (SP) para produzir o
avião Bandeirante e atender à aviação regional. Hoje, quase cinquenta
anos depois, ela é uma empresa global que projeta, desenvolve, fabrica e
comercializa aeronaves, sistemas e soluções para Aviação Comercial,
Aviação Executiva e Defesa & Segurança.
O criador da exposição, arquiteto e artista Guto Lacaz, já concebeu para
o MCB a mostra "Santos Dumont designer" (apresentada em duas edições,
2006 e 2009). Ele é estudioso do pioneirismo de Santos Dumont e
entusiasta da história da aviação e do sonho do homem em voar. "Buscamos
reforçar a tradição aeronáutica do Brasil", disse Guto Lacaz. "Desde o
'Padre Voador' Bartolomeu Gusmão, inventor brasileiro do balão de ar
quente em 1709, passando por Santos Dumont e os experimentos que
antecederam a Embraer. Trata-se de uma exposição de alto valor estético
e tecnológico", acrescentou.
Criado para competições mundiais de voo a vela, o planador Urupema, em
escala 1:2, abre a exposição já no portão do Museu da Casa Brasileira.
Projetado em 1963, este planador feito de madeira e resina epóxi foi
criado para competições mundiais de voo a vela. No jardim do Museu
estarão dois modelos em tamanho real: o A-29 Super Tucano (EMB 314),
turboélice de ataque leve e treinamento avançado, e a Máquina de Voar de
Leonardo da Vinci, construída especialmente para esta exposição para ser
testada pelo público, acionando as asas a partir dos pedais.
Entrando no Museu, uma linha do tempo apresenta a história da aviação
brasileira com modelos tridimensionais de aeronaves em escala 1:50,
desde 1709 a 2017, apresentando aviões produzidos por iniciativas
autônomas e outras empresas, além de todas as séries criadas pela
Embraer.
A primeira sala é dedicada ao processo de projeto das aeronaves, desde
os desenhos preparatórios dos aviões feitos a mão em papel vegetal, até
os sistemas virtuais de projeto, incluindo vídeos de ensaios, modelos e
documentação fotográfica. Para representar a sustentação do voo pela
aerodinâmica e ação dos esforços do vento, Guto Lacaz preparou um modelo
com ventilador que pode ser acionado pelo público, fazendo flutuar um
trecho de asa.
O espaço central do Museu apresenta peças em dimensão real, combinando
componentes de aeronaves com modelos menores do avião completo,
oferecendo ao público uma experiência de escala e de uso da tecnologia
aeronáutica, com grandes imagens de linhas de montagem. Entre uma
turbina do Bandeirante (EMB 110) e um trem de pouso do jato comercial
ERJ 145, destaca-se a seção da fuselagem em corte de uma aeronave
comercial regional, com ensaio de interiores.
A visitação se completa com uma experiência em realidade virtual,
através de projeção e um simulador que permite explorar o espaço interno
do modelo KC-390, novo avião militar multimissão da Embraer.
"Com esta exposição, em que técnica e invenção estão a serviço do homem,
o Museu busca expandir a compreensão sobre a produção do design, que é
capaz até mesmo de desafiar a gravidade e diminuir fronteiras", concluiu
Giancarlo Latorraca, diretor técnico do Museu da Casa Brasileira.
De acordo com Mariana Luz, diretora superintendente do Instituto
Embraer, essa grande ação cultural reitera o compromisso do Instituto de
preservar a memória do setor. "Ao destacar a importância de
pesquisadores, inventores, designers e engenheiros brasileiros para o
desenvolvimento da indústria aeronáutica global, buscamos disseminar a
história da aviação nacional, bem como inspirar jovens a descobrirem e
explorarem esse universo", contou.
A exposição conta ainda com parceira institucional da Força Aérea
Brasileira e patrocínio da Goodyear, Saab, United Technologies e Boeing.
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