Esquadrilha da Fumaça realiza campanha
de ensaios em voo
Após quatro anos operando no
esquadrão, momento é ideal para verificar se há fadiga no Super Tucano
09/06/2017 -
17h21
(Da
assessoria do EDA)
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O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido popularmente como
Esquadrilha da Fumaça, em parceria com órgãos da FAB (Força Aérea
Brasileira), Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), Instituto
de Aeronáutica e Espaço (IAE) e Instituto de Fomento e Coordenação
Industrial (IFI) do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial) e engenheiros da Embraer realizaram uma campanha de
ensaios em voo no mês de maio, com o objetivo de acompanhar e monitorar
o perfil de voo do número 7 da Esquadrilha da Fumaça, posição Isolado.
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Divulgação - EDA |
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Esquadrilha da Fumaça realiza campanha
de ensaios em voo.
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O Gerente Técnico dos Projetos A-29 e F-5
do DCTA, Coronel Aviador Carlos Afonso Mesquita de Araújo, explica que,
dentro do projeto de criação de um avião, existem ações e análises
específicas a serem feitas com o objetivo de monitorar a vida útil da
aeronave.
"Trata-se de um procedimento normal de monitoramento de todo o perfil de
voo executado em um esquadrão. Na Fumaça, foi escolhido o número 7 pelo
fato de este realizar o perfil de demonstrações que mais sofre esforços
de cargas aerodinâmicas", afirmou Araújo.
Após quatro anos de operação da aeronave A-29 na Esquadrilha da Fumaça,
ele ressalta que o momento é bastante apropriado para realizar o
monitoramento da fadiga da aeronave no esquadrão. "Todas as atividades
desenvolvidas nesta campanha de ensaios estão previstas nas
documentações técnicas emitidas pela FAB e pela EMBRAER. Após os voos de
ensaios, inicia-se a fase mais trabalhosa de análise dos dados
coletados, produção de relatórios de ensaios e discussões técnicas",
explicou.
Segundo o Engenheiro de Suporte ao Cliente da Embraer, Marcelo Araújo, o
procedimento é realizado comumente pela empresa. "Quando uma aeronave é
desenvolvida, são calculados os esforços da parte estrutural do avião
com base em modelos matemáticos. Depois é necessário realizar a campanha
de ensaios em voo para validar os modelos matemáticos previstos
anteriormente. Por fim, deve-se fazer o monitoramento das cargas e
esforços sofridos pela aeronave ao longo da sua vida útil. É exatamente
esse procedimento que está acontecendo com a aeronave A-29 Super
Tucano", garantiu.
O avião foi instrumentado pela Embraer com sensores instalados na
fuselagem e superfícies de controle, chamados de Flight Test Instruments
(FTI), que gravam vários parâmetros do voo, como dados de aceleração e
esforços. Também estão sendo utilizados fios de lãs na parte traseira da
fuselagem da aeronave para monitorar o fluxo de ar durante os voos de
ensaios.
Os dados colhidos serão comparados com os modelos matemáticos feitos
anteriormente e, após o término da campanha, as informações servirão de
base para mensurar e acompanhar a vida em fadiga da aeronave A-29 Super
Tucano na Esquadrilha da Fumaça.
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