Lufthansa tem melhor 1º trimestre em
ganhos desde 2008
Cresce o faturamento vindo
das empresas de serviço Lufthansa Technik e Lufthansa Cargo
04/05/2017 -
15h12
(Da
assessoria da Lufthansa no Brasil)
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O faturamento total do primeiro trimestre do Grupo Lufthansa atingiu 7,7
bilhões de euros, um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano
passado.
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Rodrigo Zanette - 29/05/2014 |
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Boeing 747-830 Intercontinental, prefixo D-ABYO, da Lufthansa
estacionado no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Com o aumento do número de passageiros em
substanciais 13% e as vendas da carga em alta de 8,3%, o faturamento do
tráfego primeiro trimestre aumentou 10,9%, passando para 5,8 bilhões de
euros. 4,9 pontos percentuais de aumento podem ser atribuídos ao
faturamento do tráfego da Brussels Airlines, que foi totalmente
consolidada em 1º de janeiro de 2017. Isso também aumentou a força de
trabalho do Grupo Lufthansa para aproximadamente 129 mil colaboradores.
A principal previsão de EBIT Ajustado foi de 25 milhões de euros no
primeiro trimestre, um aumento de 78 milhões de euros em relação ao
mesmo período do ano passado. O EBIT para o período foi aumentado em 65
milhões de euros para 16 milhões de euros. O resultado líquido para o
período atingiu 68 milhões negativos (Q1 2016: € 8 milhões).
No primeiro trimestre, o total de gastos com combustível chegou a 1,2
bilhão de euros, 13% acima do nível do mesmo período do ano passado. Os
custos unitários de moedas constantes não combustíveis nas linhas aéreas
do Grupo aumentaram 1,4%. O aumento se deve a vários fatores,
particularmente aos custos mais elevados de MRO na Lufthansa German
Airlines e na Austrian Airlines, assim como alta nos custos relacionados
aos passageiros como resultado do aumento da taxa de ocupação. Contra
uma alta de 9,5% de capacidade, o faturamento da unidade de moedas
constantes caiu 1,1%. Em março, as companhias aéreas do Grupo Lufthansa
viram um aumento nos rendimentos pela primeira vez desde 2013.
As companhias aéreas de rede do Grupo Lufthansa aumentaram o faturamento
no primeiro trimestre de 224 milhões para 4,9 bilhões de euros. O EBIT
ajustado para o período caiu 76 milhões de euros para 40 milhões de
euros negativos contra uma base comparativa forte do ano anterior, que
incluiu um item não recorrente na Austrian Airlines. Lufthansa German
Airlines registrou um EBIT ajustado para o primeiro trimestre de 12
milhões de euros negativos (queda de 57 milhões de euros), enquanto a
Austrian Airlines reportou um EBIT ajustado de 59 milhões de euros
negativos (queda de 29 milhões de euros). SWISS, ao contrário, aumento o
EBIT ajustado para o período de 14 milhões de euros para 35 milhões, e
permanece como a companhia aérea do grupo com a maior margem de lucro.
Tendo aumentado as capacidades em 113%, as companhias aéreas
ponto-a-ponto do grupo praticamente dobraram o faturamento do primeiro
trimestre, uma alta de 81%. Como complemento ao crescimento orgânico, os
números positivos se devem em particular à consolidação da Brussels
Airlines. O faturamento de unidades de moeda constante caíram 13,4%.
Como os custos unitários foram reduzidos também, o EBIT ajustado das
companhias aéreas ponto-a-ponto de 132 milhões de euros esteve bem em
linha com o ano interior.
O desenvolvimento positivo do EBIT ajustado é primeiramente atribuído às
melhorias na Lufthansa Cargo e na Lufthansa Technik. Lufthansa Cargo se
beneficiou de uma boa recuperação na demanda de carga e pelos primeiros
frutos do programa de redução de cursos e aumento o EBIT ajustado para o
período de 52 milhões de euros para 33 milhões de euros. Lufthansa
Technik aumentou tanto o faturamento quanto a margem (9,4%) para
registrar um EBIT ajustado de 137 milhões de euros, um aumento de 50
milhões de euros sobre o primeiro trimestre de 2016. Apesar da
reestruturação de custos, o Grupo LSG registrou resultados que, em 2
milhões de euros negativos, estava bem em linha com os 2 milhões de
euros do ano anterior. As outras companhias do grupo e funções centrais
aumentaram os ganhos do primeiro trimestre (incluindo câmbio e efeitos
de consolidação) em 58 milhões de euros versus o valor do ano anterior
29 milhões de euros.
O resultado operacional melhorado e as fortes reservas antecipadas
aumentaram o fluxo de caixa das atividades operacionais do Grupo em
49.5%, chegando a 1,6 bilhão de euros. Fluxo de caixa livre praticamente
dobrou para 1,1 bilhão de euros, apesar de um aumento de 5,7% nas
despesas de capital. O débito financeiro líquido foi reduzido para 1,9
bilhão de euros, 28,7% menor do nível registrado no fim de 2016. A razão
patrimonial também declinou para 17,9% cerca de 2,7 pontos percentuais
menos do que o nível registrado no fim de 2016. Isso é resultado do
total do balanço patrimonial ampliado de um novo empréstimo nota
promissória, a consolidação da Brussels Airlines e a tendência favorável
de reservas antecipadas.
Disposições em matéria de pensões aumentaram 3,5% comparada com o fim do
ano de 2016 para 8,7 bilhões de euros, como resultado de uma redução de
0,1 pontos percentuais nas taxas de desconto atuariais. A contribuição
inicial de 1,6 mil milhões de euros para o fundo de pensões de
contribuição definida para os comissários de bordo da Lufthansa German
Airlines não está ainda contabilizada e só será refletida no balanço
posteriormente. Isto reduzirá então o total do balanço outra vez e
melhorará a relação da equidade em conformidade.
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