Problemas com bagagens na aviação são
cada vez mais raros
Foram 5,73 falhas a cada mil passageiros
embarcados em 2016
10/05/2017 -
12h29
(Da
assessoria da ABEAR)
-
A
SITA, empresa de soluções de TI para o transporte aéreo, divulgou a mais
recente versão de seu relatório anual sobre o tema. As estatísticas
confirmam a tendência verificada na últimas edições: a qualidade no
manuseio das bagagens pelas companhias aéreas em todo o planeta tem se
aprimorado consistentemente.
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Divulgação - Infraero |
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Esteira de bagagem no novo terminal de passageiros do aeroporto de
Goiânia (GO).
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Em 2016, a média mundial atingiu um mínimo
histórico de problemas com os pertences dos passageiros: 5,73 falhas a
cada mil passageiros embarcados (ou 0,00573%). Isso representa um
aprimoramento de mais de 12% sobre o índice do ano anterior. Desde 2007
a diminuição dos problemas avançou mais de 70%.
O documento SITA Baggage Report 2017 não traz dados individualizados por
países ou aeroportos, apenas para algumas grandes regiões. A ABEAR,
entretanto, a partir da compilação dos números de suas empresas
associadas, divulga os resultados do Brasil com a mesma métrica
utilizada pela entidade estrangeira. No levantamento mais recente,
referente ao ano de 2015, as aéreas brasileiras registraram 2,8 falhas
no manuseio das bagagens a cada mil passageiros embarcados. Ou seja, o
êxito das companhias nacionais é muito superior à média mundial.
Assim como no restante do globo, o desempenho tem sido aprimorado ano a
ano no país. Os números podem ser consultados no site Panorama da
Aviação Brasileira. Os dados atualizados da aviação brasileira,
referentes ao ano de 2016, serão divulgados no início do segundo
semestre, na próxima edição da publicação no
site Panorama ABEAR.
Apesar do desafio brutal para a indústria do transporte aéreo, estima-se
que a qualquer momento quase um milhão de pessoas estejam voando pelo
planeta levando consigo seus pertences, e o número total de passageiros
tem crescido rapidamente (já são quase 4 bilhões de passageiros/ano na
aviação mundial), a meta de excelência na prestação dos serviços, e
consequente redução dos custos com a resolução de problemas, inclui a
máxima precisão no gerenciamento dos volumes despachados.
Isso tem sido gradualmente alcançado graças à melhoria de processos, à
união de esforços entre os agentes do setor e, principalmente, à
incorporação de novas tecnologias. Para os próximos anos mais avanços
são esperados com a entrada em vigor de uma resolução da IATA
(Associação Internacional de Transporte Aéreo) relativa ao rastreamento
de bagagens do início ao fim da viagem.
O rastreamento das bagagens tem se revelado central para a diminuição
das ocorrências. O Baggage Report 2017 aponta, mais uma vez, que a
maioria absoluta (47%) dos problemas no manuseio das bagagens acontece
durante a transferência dos itens em conexões (transferência entre
aeronaves de uma mesma companhia ou entre aeronaves de diferentes
companhias aéreas). Outras causas importantes estão relacionadas a erros
na emissão do bilhete, questões de segurança e falhas no carregamento
inicial.
Em termos regionais, o relatório da SITA revela que os problemas no
manuseio de bagagens permaneceram mais frequentes entre as companhias
europeias, com 8,06 ocorrências a cada mil passageiros em 2016. Entre as
norte-americanas foram 2,7 ocorrências e, entre as aéreas asiáticas, o
índice foi de 1,8 falhas.
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