Aéreas
brasileiras têm prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2016
Prejuízo foi 74% menor do
que o registrado em 2015
10/05/2017 -
12h50
(Da
assessoria da ANAC)
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A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou as demonstrações
contábeis anuais de 2016 das empresas brasileiras que exploram os
serviços de transporte aéreo público regular e não regular, exceto na
modalidade táxi-aéreo.
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Rodrigo Zanette - 02/11/2016 |
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Principais empresas aéreas brasileiras
apuraram prejuízo de R$ 1,5 bilhões em 2016,
segundo a ANAC.
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Um dos destaques do período foi o
resultado líquido das principais empresas aéreas, que apontou prejuízo
de R$ 1,577 bilhões em 2016, representando uma margem líquida negativa
de -4,8%. O setor registrou prejuízo nos últimos seis exercícios sociais
encerrados.
O prejuízo consolidado dessas empresas em 2016 foi aproximadamente 74%
menor do que foi registrado em 2015, quando a perda das principais
aéreas brasileiras atingiu recorde de R$ 6 bilhões, com margem líquida
negativa de 18,8%.
O prejuízo de 2016 ocorreu em um contexto onde a demanda por transporte
aéreo doméstico de passageiros retraiu 5,7%, após 12 anos consecutivos
de crescimento. Já a demanda por transporte aéreo internacional de
passageiros, que estava em alta há 6 anos, caiu 3,6% no país em 2016.
A receita operacional líquida das principais empresas aéreas brasileiras
foi apurada em R$ 32,5 bilhões em 2016, com variação positiva de 1,3% em
termos nominais, enquanto os custos dos serviços prestados apresentaram
baixa de 4,7%.
Essas empresas representaram mais de 99% da demanda por transporte aéreo
público doméstico, em termos de passageiros-quilômetros pagos
transportados (RPK). São elas: Avianca Brasil, Azul, GOL e LATAM Brasil.
Todas as empresas brasileiras que exploram os serviços de transporte
aéreo público regular e não regular, exceto na modalidade táxi-aéreo,
estão obrigadas a apresentar à ANAC as suas demonstrações contábeis
anuais, contemplando o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado,
a Demonstração dos Fluxos de Caixa, as Notas Explicativas, os Relatório
da Administração e o Relatório do Auditor Independente. Já as
demonstrações contábeis trimestrais devem ser apresentadas apenas pelas
empresas com participação de mercado relevante.
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