Voa São Paulo vai administrar cinco
aeroportos paulistas
Licitante terá que investir
ao menos R$ 93 milhões em cinco aeroportos paulistas de aviação
executiva
17/03/2017 -
18h42
(Das
assessorias do DAESP)
-
Ontem, dia 16 de março, o consórcio Voa São Paulo apresentou a melhor
proposta de outorga para administrar e operar cinco aeroportos estaduais
paulistas com perfis para aviação executiva e táxi-aéreo. A empresa
ofertou R$ 24.439.590,00, o que representa um ágio de 101% sobre o valor
mínimo de outorga previsto para a licitação, R$ 12,159 milhões. O
projeto prevê que ao longo dos 30 anos de contrato o concessionário deve
investir ao menos R$ 93 milhões em melhorias nos aeroportos.
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Divulgação - DAESP |
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Vista aérea do aeroporto de Ubatuba
(SP).
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O Consórcio Voa São Paulo é formado pelas
empresas:
1. Terracom Construções Ltda.; atua nas áreas de pavimentação, inclusive
com usinas de asfalto, saneamento e limpeza pública há 47 anos;
2. MPE Engenharia e Serviços S.A.; o grupo MPE opera o aeroporto de
Valença na Bahia. A empresa exerce atividades nas áreas de engenharia,
transporte, petróleo, energia e manutenção e operação de aeroportos;
3. ALC Participações e Administração Eireli; atua na área imobiliária
4. Nova Ubatuba Empreendimentos e Participações LTDA.; atua na área
imobiliária;
5. Estrutural Concessões de Rodovias Ltda.; empresa com histórico de
atividades no segmento de obras de infraestrutura rodoviária.
"Ficamos satisfeitos porque o Consórcio representa a diversidade que
buscávamos com empresas tanto de engenharia, como de operação e até
mesmo do setor imobiliário", comentou Giovanni Pengue Filho, Diretor
Geral da ARTESP. "Além, disso, o ágio de 101% reitera a confiança de
empresas sérias nos projetos do Governo do Estado de São Paulo",
complementou Giovanni em referência a concessão estadual do lote
Rodovias do Centro Oeste cuja outorga de R$ 1,3 bilhão do Pátria
Infraestrutura III Fundo de Investimentos em Participações representou
ágio de 130,89% sobre o valor mínimo da licitação.
A licitação de hoje envolve um lote com os aeroportos Antônio Ribeiro
Nogueira Jr. (Itanhaém), Gastão Madeira (Ubatuba), Comandante Rolim
Adolfo Amaro (Jundiaí), Campo dos Amarais (Campinas) e Arthur Siqueira
(Bragança Paulista). Esse é um dos poucos projetos de concessão de
infraestrutura viária no país que abre possibilidade de participação
mesmo para pequenos investidores. A segunda oferta pelo lote foi da Gran
Petro Distribuidora de Combustíveis Ltda. no valor de R$ 12.160.000,00.
Além das atividades aeroportuárias, o investidor poderá explorar a
capacidade imobiliária e de oferta de serviços. Assim, o concessionário
pode implantar centros de convenções, hotéis, café, restaurantes e
lojas, por exemplo. Do total de investimentos exigidos por contrato,
cerca de R$ 33,6 milhões serão concentrados nos quatro primeiros anos.
Deste montante, R$ 15,78 milhões serão aplicados no Aeroporto de
Itanhaém; R$ 20,46 milhões no de Jundiaí; R$ 10,54 milhões no de
Bragança Paulista; R$ 18,27 milhões no de Ubatuba; R$ 28,6 milhões no de
Campinas.
A concessão garante a adequação, operação, equipagem e manutenção dos
cinco aeroportos. O ganho operacional com a ampliação de investimentos
na infraestrutura aeroportuária e nos serviços beneficiarão diretamente
os usuários dos aeródromos e têm potencial para atrair novos negócios
nas regiões. Os investimentos em obras contemplam, por exemplo,
melhorias nos sistemas de pistas, pátios e sinalização, como também
reformas nos terminais de passageiros e ampliações de hangares.
Atualmente, esses cinco aeroportos são administrados pelo DAESP
(Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Para a habilitação de
sua proposta, a documentação do Consórcio Voa São Paulo deve comprovar
qualificação em gestão, operação, manutenção e segurança aeroportuária,
com experiência em aeródromos de aviação geral ou comercial com
movimentação mínima de 60 mil aeronaves por ano, entre outros critérios
jurídicos e econômico-financeiros, conforme previsto em edital.
Publicada a habilitação no Diário Oficial, a licitante será convocada
para assinatura do contrato e o início de operação da concessionária
deve ocorrer até junho.
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