ABESATA celebra aprovação de projeto de
terceirização
Incerteza jurídica ao
terceirizar serviços especializados em solo, principalmente, vinha
afastando as companhias aéreas internacionais interessadas em operar no
país
24/03/2017 -
18h33
(Da
assessoria da ABESATA)
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A notícia da aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de
terceirização irrestrita, incluindo as chamadas atividade-fim, foi
comemorada pelo segmento de aviação. Empresas aéreas internacionais e
prestadores de serviços auxiliares do transporte aérea, o ground
handling, avaliam que a medida, se sancionada pelo Presidente da
República, vai atrair mais investimentos para o país.
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Divulgação - dnata |
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dnata comprou a brasileira RM Ground Services.
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"Muitas companhias aéreas estrangeiras já
haviam desistido de operar voos para o país diante da possibilidade de
ter de contar com pessoal contratado para a realização de serviços em
terra", disse Ricardo Miguel, presidente da ABESATA (Associação
Brasileira das Empresas Auxiliares do Transporte Aéreo).
Segundo ele, nos últimos tempos havia um grande temor por conta das
fiscalizações do Ministério do Trabalho e da confusão em torno do que
seria atividade-fim de uma companhia aérea. A incerteza fez várias
empresas estrangeiras desistirem de voar para o país, pois não se
justificaria contratar funcionários em regime integral para atender,
muitas vezes, três voos por semana. O atendimento feito em atividades
como check-in, despacho de bagagem, transporte de passageiros do portão
de embarque até a aeronave em posição remota, limpeza de aeronave,
segurança e outros.
O mesmo se aplica a aviação executiva e as companhias aéreas domésticas
com voos para destinos mais remotos, longe da base. "Uma companhia aérea
que tenha dois voos por semana para Manaus não vai viabilizar o custo de
manter um time de colaboradores lá, todos os dias, com custo
elevadíssimo, para trabalhar apenas em duas ocasiões por semana.
Prefere, claro, terceirizar os serviços em solo", explicou Miguel.
Em todo mundo, os serviços auxiliares do transporte aéreo são
terceirizados. A média global é de 70% terceirizado, enquanto no Brasil
ainda estamos em 30%. "Com a sanção do Presidente da República ao
projeto aprovado, esperamos que este percentual também cresça no Brasil
e cheguemos à média mundial, muito mais saudável para a indústria e
capaz de criar empregos de maneira sustentável nas empresas auxiliares",
concluiu Miguel.
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