Aviação comercial não registra
acidentes graves desde 2011
Em 2016 segmento atinge patamar zero de
acidentes diante da média móvel para cada milhão de decolagens no Brasil
22/11/2017 -
12h23
(Da
assessoria da ANAC)
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Dados do Relatório Anual de Segurança Operacional (RASO) de 2016,
concluído neste mês pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil),
revelam que o Brasil seguiu reduzindo as taxas de acidentes aéreos desde
2011 e atingiu um dos melhores resultados em segurança da aviação no
mundo.
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Divulgação - Inframerica |
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Aeroporto de Brasília opera 60 pousos e decolagens por hora, a maior
quantidade de um aeroporto brasileiro, mas o número de operações não
foi afetado pela suspensão de decolagens simultâneas.
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A
aviação regular, também conhecida como aviação comercial, continuou sem
registros de acidentes com fatalidades desde 2011. Considerando a média
móvel para cada milhão de decolagens nos últimos 5 anos, o desempenho
representou patamar zero de acidentes.
Uma das modalidades de transporte mais seguras, a aviação regular tem
conseguido reduzir índices de acidentes e incidentes ao longo do tempo.
Sob a ótica de ocorrências aeronáuticas, o segmento vive um dos melhores
momentos, sem registro de acidentes com fatalidades desde 2011 e com
números decrescentes de acidentes, incidentes e incidentes graves.
Com base em informações disponibilizadas pelo CENIPA (Centro de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), verificou-se que o
número de incidentes na aviação regular brasileira caiu de 90
ocorrências, em 2012, para 47 em 2016. Embora tenha havido elevação para
108 incidentes em 2014, a partir de 2015 houve uma inversão dessa
trajetória e, nos dois anos seguintes, as estatísticas apresentaram os
menores números da série histórica.
Houve, no ano passado, três incidentes
graves e um acidente sem fatalidade, representando flutuações em torno
de números sensivelmente baixos de ocorrências anuais desse tipo. O
resultado é ainda mais relevante diante do expressivo volume do tráfego
aéreo brasileiro; em 2016, foram transportados 109,6 milhões de
passageiros pagos no país; e ao elevado grau de aderência aos padrões
internacionais.
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