Aéreas,
DECEA e GRU Airport assinam acordo de cooperação
Projeto
deve ser ampliado para mais 16 aeroportos
24/11/2017 -
17h25
(Da
assessoria da ABESATA)
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Um acordo de cooperação operacional foi assinado na manhã de hoje, dia
24 de novembro, em Guarulhos, envolvendo o DECEA (Departamento de
Controle do Espaço Aéreo), GRU Airport e todas as companhias aéreas que
operam no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
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Rodrigo Zanette - 14/05/2014 |
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Vista externa do Terminal de Passageiros 3 do
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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"A
implementação de uma metodologia colaborativa é um marco para o país.
Vamos trazer o máximo e rendimento ao nosso trabalho com a melhoria do
serviço para o usuário final, que é o passageiro", disse Marcos Abreu, o
gerente do programa A-CDM no Brasil.
A-CDM é a sigla em inglês para "Aeroporto – Tomada de Decisão
Colaborativa", um programa começará a ser implantado no aeroporto de
Cumbica, em Guarulhos (SP), nos próximos 36 meses, de 2017 a 2020, e
será estendido para mais 16 aeroportos em todo país, de maior porte. Os
aeroportos menores vão receber uma torre integrada para se beneficiar
das vantagens da decisão colaborativa.
A decisão colaborativa tem como principal objetivo melhorar o desempenho
da gestão da operacionalidade nos aeroportos, por intermédio da troca de
informações precisas entre os parceiros participantes do projeto,
permitindo uma tomada de decisão assertiva. A iniciativa envolve a
administradora do aeroporto, GRU Airport, companhias aéreas e empresas
auxiliares, entre outros. O projeto como um todo tem como principal
apoiador o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
"Fizemos um projeto piloto com a GOL e foi um sucesso com uma série de
resultados auferidos. Esperamos agora que todo o setor se mobilize
porque precisamos nos preparar para o crescimento da indústria, e só
projetos como este nos permitem ganho de produtividade no curto prazo",
disse Gustavo Figueiredo, presidente de GRU Airport.
Os conceitos norteadores do Projeto
de A-CDM foram construídos pela EUROCONTROL, European Organization for
the Safety of Air Navigation, e busca, como principal objetivo, melhorar
o processo de turnaround das aeronaves (tempo de permanência no solo
entre o pouso até a nova decolagem), otimizando, assim, o uso da
infraestrutura e dos recursos humanos e financeiros, que envolvem a
operação tanto na fase terrestre quanto na aérea. Os benefícios do
projeto visam reduzir os atrasos e melhorar a pontualidade, assim como
levar ao aperfeiçoamento da aderência aos slots (alocação programada de
hora e lugar para uma aeronave decolar ou pousar, autorizado por uma
autoridade do aeroporto ou de tráfego aéreo) e à identificação precoce
de problemas.
A primeira fase do projeto começa em março e o Marcos Abreu, o gerente
do programa A-CDM no Brasil, acredita que em 18 meses o programa já
estará na plenitude. "Entre os ganhos ambientais, podemos citar a
redução da queima de combustível", afirmou. A meta é que cada aeronave
queime 5 minutos a menos de combustível só na decolagem, com o
equacionamento das operações conjuntamente. "Em um Boeing 737, isso
representa 350 quilos de combustível a menos, se levarmos em conta a
média de 1.500 decolagens em média por dia, estamos falando em
toneladas", explicou Abreu.
Para Ricardo Miguel, presidente da ABESATA (Associação Brasileira das
Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), trata-se de um
momento histórico na aviação civil brasileira, com a adoção de um dos
conceitos mais modernos e mais usados no mundo. O ganho para todos os
envolvidos é muito significativo, não só em segurança operacional, mas
também em vantagem competitiva. "Para as empresas auxiliares, por
exemplo, ter informações antecipadas dos parceiros sobre voos em atraso,
situações anormais, permitirá a manter uma operação muito mais eficiente
em solo", completou.
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