Transporte aéreo global de passageiros
aumenta em julho
Capacidade dos aviões, por
sua vez, teve expansão de 6,1%
07/09/2017 -
11h25
(Da
assessoria da ABEAR)
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A demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais cresceu
6,8% em julho, em relação a igual mês de 2016, informou a Associação
Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês).
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Rodrigo Zanette - 19/12/2015 |
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Cauda de aviões da TAM, Delta Air Lines e Air Canada.
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A capacidade dos aviões, por sua vez, teve
expansão de 6,1% na mesma comparação, com aproveitamento recorde de
84,7%, alta de 0,6 ponto percentual.
De janeiro a julho, a demanda global acumula crescimento de 7,7% na
comparação com igual período de 2016, com aumento de capacidade de 6,1%
e taxa de ocupação das aeronaves de 81,3%.
"Como evidenciado pelo aproveitamento recorde dos aviões em julho, o
apetite por viagens aéreas permanece muito forte. No entanto, o estímulo
criado pelas tarifas mais baixas está desacelerando em virtude da alta
dos custos", afirmou o diretor geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac.
A demanda por voos domésticos, no Brasil, teve crescimento de 3,9% em
julho, diante do mesmo mês do ano passado. A oferta registrou aumento de
4,3%, com taxa de ocupação dos aviões de 84,2%%. No acumulado dos sete
primeiros meses do ano, o mercado doméstico brasileiro tem expansão de
1,5%, com variação positiva de oferta de 0,6% e aproveitamento dos
aviões de 80,9%.
Valor das passagens no Brasil
A queda nos preços das passagens aéreas, divulgada ontem, dia 6 de
setembro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é
um bom termômetro do impacto da desregulamentação da franquia de bagagem
para os passageiros, na avaliação da ABEAR (Associação Brasileira das
Empresas Aéreas).
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação
oficial do país, mostra que no acumulado de 12 meses, a tarifa aérea
registra redução de 4,92% para um IPCA de 2,46%. O preço das passagens
aéreas recuou 15,16% em agosto diante de julho, enquanto que o IPCA teve
variação positiva de 0,19%. No ano, os bilhetes aéreos acumulam queda de
28,28% para uma inflação de 1,62%, no mesmo período.
A ABEAR acredita que o recuo nos preços das passagens também poderá ser
captado pelo levantamento oficial de preços do setor, que ainda será
divulgado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
O levantamento da ANAC, conhecido como "Tarifas Aéreas Domésticas", leva
em conta o preço efetivamente pago pelas passagens aéreas. Já o dado do
IBGE é calculado por amostragens e por meio de simulações de compras de
bilhetes aéreos.
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