Embraer apoia painel para examinar
subsídios a Bombardier
Com a aprovação do pedido feito pelo
governo brasileiro, serão investigados valores aportados em mais de 25
programas da empresa
29/09/2017 -
12h04
(Da
assessoria da Embraer)
-
A Embraer apoia o estabelecimento do painel na Organização Mundial do
Comércio (OMC), em Genebra, na Suíça, para que o órgão examine os mais
de US$ 3 bilhões em subsídios que a Bombardier recebeu dos governos do
Canadá e de Quebec. Com a aprovação do pedido feito pelo governo
brasileiro, serão investigados valores aportados em mais de 25 programas
da empresa.
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Divulgação -
Bombardier |
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Bombardier
CS100 e CS300.
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O estabelecimento do painel ocorre na
mesma semana em que o Departamento de Comércio (DoC, na sigla em inglês)
dos Estados Unidos, anunciou uma determinação preliminar condenando os
subsídios do governo canadense à Bombardier. Na última terça-feira, dia
26 de setembro, o DoC concluiu que os subsídios canadenses à fabricante
canadense justificam a imposição de uma sobretaxa de 219% sobre as
importações de CSeries nos Estados Unidos.
"Entendemos que a decisão do Departamento de Comércio reforça o pleito
do Brasil no painel aberto nesta sexta-feira na OMC", disse Paulo Cesar
Silva, CEO da Embraer. "A companhia canadense recebeu subsídios dos
governos locais que lhe tem permitido oferecer o avião a preço
artificialmente baixo. Estes subsídios, que foram fundamentais para o
desenvolvimento e sobrevivência do programa C"Series, configuram uma
prática insustentável que distorce todo o mercado global, prejudicando
concorrentes às custas do contribuinte canadense. Para que o segmento de
jatos comerciais continue sendo disputado entre companhias, e não entre
governos, é fundamental que as condições equânimes de competição sejam
respeitadas", acrescentou o executivo.
O entendimento do governo brasileiro, compartilhado pela Embraer, é de
que os subsídios concedidos pelo governo canadense são inconsistentes
com os compromissos assumidos pelo Canadá na OMC.
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