Receita
líquida
da
Embraer
permanece
estável
no
1º
trimestre
Empresa
entregou 14 aeronaves comerciais e 11 executivas (8 jatos leves e 3
jatos grandes) no 1T18
27/04/2018 -
19h01
(Da
assessoria da Embraer)
-
A Embraer entregou 14 aeronaves comerciais e 11 executivas (8 jatos
leves e 3 jatos grandes) no 1T18, para um total acumulado de 25
aeronaves entregues no trimestre. Isso se compara a um total de 18
aeronaves comerciais e 15 executivas (11 jatos leves e 4 jatos grandes)
entregues no 1T17.
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Divulgação - Embraer |
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A
segunda geração da família de E-Jets, denominada E-Jets E2:
E175-E2, E190-E2 e E195-E2.
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Geralmente as entregas do primeiro
trimestre apresentam sazonalidade e tendem a ser menores em relação aos
demais trimestres do ano. A Embraer mantém a previsão de entregar de 85
a 95 jatos comerciais e de 105 a 125 jatos executivos (70 a 80 jatos
leves e 35 a 45 jatos grandes) este ano. A companhia espera que as
entregas tanto da Aviação Comercial quanto da Aviação Executiva aumentem
ao longo do 2T18.
No 1T18, apesar do menor número de entregas em ambos os segmentos, a
Receita líquida permaneceu estável em relação ao 1T17 e ficou em R$
3.227,3 milhões. Os segmentos de Defesa & Segurança e Serviços & Suporte
foram os principais contribuintes para essa estabilidade, uma vez que
suas receitas tiveram crescimento de 43% e 7%, respectivamente.
A Margem bruta consolidada subiu de 16,7% no 1T17 para 18,3% no 1T18
impulsionado pela melhoria em todos os segmentos de negócio da
companhia.
O Resultado operacional (EBIT) e a Margem operacional no 1T18 foram de
R$ 88,1 milhões e 2,7%, respectivamente, e apresentaram queda em relação
aos R$ 126,6 milhões e os 3,9% reportados no 1T17. Na comparação entre
os trimestres, a queda no volume de entregas e na Receita líquida teve
impacto na diluição do custo fixo e foram os principais responsáveis
pela diminuição do EBIT no período. O EBIT reportado no 1T18 não
apresenta a influência de qualquer item especial. No 1T17, por sua vez,
os resultados foram influenciados por R$ 23,8 milhões relacionados à
provisão adicional do Programa de Demissões Voluntárias (PDV) da
Companhia. Excluindo-se esse efeito, o EBIT e a margem EBIT ajustados
foram de R$ 150,4 milhões e 4,6%, respectivamente.
As despesas administrativas totalizaram R$ 143,8 milhões no 1T18,
representando aumento em relação aos R$ 133,9 milhões relatados no 1T17,
principalmente em função da variação cambial no período. As despesas
comerciais ficaram praticamente estáveis, saindo de R$ 229,0 milhões no
1T17 para R$ 230,9 milhões no 1T18. As despesas com Pesquisa foram de R$
31,6 milhões no 1T18 e tiveram crescimento em relação aos R$ 25,7
milhões do 1T17. A conta Outras receitas (despesas) operacionais
líquidas apresentou despesa de R$ 96,2 milhões no 1T18 em relação à
despesa de R$ 29,0 milhões no 1T17 (que seria de R$ 5,2 milhões
excluindo-se o efeito da provisão mencionada). Os principais fatores de
crescimento das despesas operacionais no 1T18, em comparação ao 1T17,
foram o aumento já esperado no impairment de aeronaves usadas no
portfólio da companhia, combinado com uma diminuição das receitas
advindas de cancelamentos de aeronaves, no período.
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