Receita líquida da GOL aumenta no 2º
trimestre de 2018
Lucro operacional dobra no
segundo trimestre, alcançando R$ 43 milhões
02/08/2018 -
12h46
(Da
assessoria da GOL)
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A GOL anuncia o resultado consolidado do segundo trimestre de 2018
(2T18) e do acumulado do ano de 2018 (6M18).
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Divulgação - GOL |
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Boeing 737 MAX 8, prefixo
PR-XMA,
da GOL.
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Melhoria contínua de indicadores
operacionais: o RPK aumentou 2,5% para 8,3 bilhões no 2T18,
principalmente devido ao crescimento de 4,1% no número de passageiros
transportados. A forte demanda e o foco contínuo da GOL em gerenciamento
de receitas possibilitou um yield médio por passageiro de 25,74 centavos
(R$), um aumento de 7,6% na comparação trimestral, uma taxa de ocupação
média de 78,1%, um aumento de 0,2 p.p. comparada ao 2T17, e uma
pontualidade de 93,6% no 2T18, de acordo com a Infraero.
Forte crescimento da receita: a combinação de maior demanda com
otimização na precificação resultou em R$ 2,4 bilhões de receita líquida
trimestral, um crescimento de 9,0% comparativamente ao 2T17. O RASK
líquido foi de 22,05 centavos (R$) no 2T18, aumento de 6,7% em
comparação ao 2T17. O PRASK líquido aumentou 8,0% em relação ao 2T17,
atingindo 20,11 centavos (R$). A tarifa média aumentou 6,0%, de R$ 268
para R$ 284. A projeção de receita líquida em 2018 é da ordem de R$ 11,5
bilhões.
Cenário de custo controlado: devido aos aumentos no preço de
combustível, o CASK total no 2T18 aumentou 5,9% para 21,66 centavos
(R$). Em base ex-combustível, o CASK reduziu em 1,4%. A GOL permanece na
liderança de custo na América do Sul pelo 17º ano consecutivo.
Margens continuam a expandir: Apesar do aumento no preço médio do
combustível de aviação de 12,6% no 2T18 em comparação com o 1T18, a
combinação de melhores preços, maior demanda, e resultado operacional de
R$36 milhões com hedge permitiu que a margem EBIT da GOL se expandisse
para 1,8%, a mais elevada em um segundo trimestre desde 2010, melhorando
0,8 p.p. na comparação trimestral. O lucro operacional (EBIT) foi de R$
42,8 milhões no trimestre, com crescimento de 92,7% em relação ao 2T17
(R$ 22,2 milhões). A margem EBITDA atingiu 8,8% no 2T18, um crescimento
de 2,3 p.p. na comparação trimestral. A margem EBITDAR foi de 20,3% no
2T18, uma evolução de 2,6 p.p. em relação ao 2T17. Para 2018, a projeção
da GOL para margem EBIT é da ordem de 11%.
Fortalecimento do balanço: Enquanto a depreciação do Real frente ao
dólar foi de 16,0% no 2T18 (final do período), causando perdas de R$1,0
bilhão com variações cambiais e monetárias, a relação dívida líquida
(excluindo os bônus perpétuos) sobre EBITDA UDM foi de 2,9x no dia 30 de
junho, pior em relação a 31/3/2018 (2,5x) e melhor em relação a 30 de
junho do ano passado (4,2x). No 2T18, a Companhia efetuou o resgate
antecipado das Senior Notes com vencimento em 2023 no valor de R$ 80,7
milhões. A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras,
caixa restrito e contas a receber, totalizou R$3,0 bilhões, estável em
comparação com 31 de março deste ano e um aumento de R$ 1,3 bilhão ante
um ano atrás. A combinação de geração de fluxo de caixa operacional de
R$ 588,7 milhões no trimestre e maior liquidez melhorou a flexibilidade
financeira da companhia.
Em junho, a GOL recebeu sua primeira aeronave 737 MAX 8. O MAX 8
permitirá à GOL servir o grande mercado endereçável de passageiros
viajando entre o Centro-oeste/Nordeste brasileiro e o Estado da Florida,
nos Estados Unidos. No 4T18, a GOL vai iniciar voos sem escalas de
Brasília e Fortaleza para os aeroportos internacionais de Miami e
Orlando. O voo Brasília a Orlando será o voo regular mais longo do mundo
feito com um 737 Max 8, de aproximadamente 6.079 quilômetros. Também em
junho, a GOL anunciou a abertura do seu 14º destino internacional:
Quito, no Equador. Três voos diretos semanais do aeroporto de Guarulhos
para o aeroporto Mariscal Sucre estão previstos para dezembro deste ano.
Em julho, a GOL assinou um novo contrato para a aquisição adicional de
15 aeronaves 737-MAX 8, aumentando o total de pedidos para 135
aeronaves, e a conversão de até 30 pedidos MAX 8 em MAX 10. O 737 MAX 10
permitirá que a GOL adicione confortavelmente até 36 assentos, para um
total de até 222 passageiros. A capacidade adicional proporcionará maior
flexibilidade e uma vantagem competitiva extra em custo, já que o MAX 10
terá o menor custo por assento quando comparado com qualquer aeronave de
corredor único disponível no mercado. Os planos da Companhia são de voar
o MAX 10 no início de 2022.
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