Brasília recebe certificação ambiental
por redução de CO2
Terminal aéreo diminuiu emissão
de gases após adotar fontes de energia renováveis
17/08/2018 -
16h30
(Da
assessoria da Inframerica)
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O aeroporto de Brasília reduziu em 1733 toneladas a emissão de dióxido
de carbono (CO2) ao longo de 2017 após adotar fontes de
energia renováveis. Esta diminuição equivale ao plantio de mais de 12
mil árvores em um projeto de reflorestamento.
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Divulgação - Inframerica |
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Aeroporto de Brasília opera 60 pousos e decolagens por hora, a maior
quantidade de um aeroporto brasileiro, mas o número de operações não
foi afetado pela suspensão de decolagens simultâneas.
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A
quantificação foi realizada pela Comerc Energia e a consultoria de
gerenciamento energético Sinerconsult, e coloca o terminal aeroportuário
brasiliense como o único do país a deter esta certificação.
Desde o ano passado, o aeroporto de Brasília deixou de adquirir energia
elétrica do mercado regulado e passou a negociar diretamente no mercado
livre. Neste setor, há maior variedade de fontes de energia, como de
matriz eólica, solar ou mesmo pequenas centrais hidrelétricas e que
geram menor impacto ambiental. Até agosto de 2018 foram substituídas
mais de 10 mil lâmpadas fluorescentes pelo tipo LED, mais eficientes e
sustentáveis que as anteriores. Com a adoção destas medidas de
eficiência energética, o aeroporto também conseguiu uma economia de R$ 1
milhão na conta de energia.
Além das renovações na infraestrutura, o
aeroporto
de Brasília busca melhorar também as práticas diárias. Também no ano
passado foi iniciada a coleta seletiva de lixo em todo o aeroporto. Além
dos funcionários da Inframerica, a separação do lixo também alcança os
espaços públicos por onde passam os mais de 50 mil passageiros diários
do Aeroporto de Brasília. Mensalmente, foram recicladas em média 18
toneladas de resíduos e destinadas aos centros de reciclagem
específicos.
Ainda em 2017, como forma de compensação florestal, a Inframerica
iniciou o plantio de 74.340 mudas nativas do Cerrado em áreas
pertencentes ao Zoológico de Brasília e no Parque das Aves. O plantio
será monitorado por 2 anos e garantirá a recuperação dessas áreas com a
formação de um bosque.
A Inframerica perfurou dois poços artesianos com autorização da Adasa e
que oferecem água bruta para combate a incêndios, irrigação e sistema de
climatização, o que representa a diminuição no consumo de água potável,
que deve ser utilizada prioritariamente para o abastecimento humano.
Isso representou, em um ano, deixar de consumir 9 milhões de litros de
água potável provenientes do sistema de abastecimento da CAESB no
período em que o Distrito Federal passava pela crise hídrica.
Para o próximo ano, a Gerência de Meio Ambiente da Inframerica estuda
novas tecnologias para geração de energia limpa e com redução de
poluentes. Além disso, estão nos planos implementar formas de reuso de
água e a diminuição de resíduos gerados e destinados ao aterro
sanitário. Dentre as tecnologias estudadas, uma das mais viáveis é a
utilização do resíduo gerado pelo aeroporto de Brasília como combustível
para a geração de energia limpa. Além disso, a empresa avalia a
viabilidade da implantação de sistema de energia solar para
abastecimento de parte do Terminal de Passageiros.
Todos esses esforços estão alinhados com as melhores práticas
internacionais e recomendações da OACI (Organização de Aviação Civil
Internacional). Assim, as medidas adotadas pela Inframerica contribuem
para a redução do impacto do setor aéreo brasileiro no meio ambiente e
na mudança do clima.
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