Combustível
de
avião
alcança
valor
recorde
no
país, diz ABEAR
Segundo dados da Agência
Nacional do Petróleo (ANP), é o valor mais alto alcançado desde 2002
20/08/2018 -
11h58
(Da
assessoria da ABEAR)
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O querosene de aviação (QAV), responsável por cerca de um terço do preço
do bilhete aéreo, alcançou nesta semana o seu maior valor histórico pago
pelas companhias aéreas no Brasil, em torno de R$ 3,30, incluindo
impostos.
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Rodrigo Zanette - 02/11/2016 |
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Combustível de avião alcança valor
recorde no país, diz ABEAR.
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Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), é o valor mais alto
alcançado desde 2002, ano que foi implantada no Brasil a liberdade
tarifária, o que derrubou as tarifas aéreas à metade do preço cobrado
até então. Só nos últimos dois anos, o QAV acumula alta de 82%.
Para o presidente da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas),
Eduardo Sanovicz, a disparada do preço do combustível dos aviões é mais
uma ameaça à competitividade do setor. "A fixação de um teto para o ICMS
sobre o combustível dos aviões, imposto que só é cobrado no Brasil, não
foi aprovada pelo Senado no ano passado. Além disso, temos uma política
de precificação da Petrobras que não é discutida e penaliza não só a
aviação, mas diversas outras atividades de extrema importância para o
país", afirmou Sanovicz.
Ana Helena Mandelli, diretora de Aviação
da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis,
Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural), também defende a
revisão do ICMS que incide sobre os combustíveis. Para ela, a cadeia e a
logística de produção do QAV são demasiadamente oneradas por esse
imposto, prejudicando ainda mais o seu custo final.
"Para que haja um mercado de fato mais competitivo precisamos de mais
infraestrutura para importação e ter efetivamente outra fonte de
fornecimento do querosene de aviação, para que haja uma real competição
com a Petrobras como fornecedora. Só assim, a gente talvez consiga
capturar todos os ganhos dessa competição", disse Ana.
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