DECEA centraliza centros Meteorológicos
e de Climatologia
Com
operação de radares meteorológicos em um único Centro, será possível
estabelecer estratégias de maior complexidade
08/02/2018 -
17h35
(Da
assessoria da FAB)
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O DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) iniciou o processo de
absorção das atividades dos NUCIMAER (Centros Meteorológicos e de
Climatologia Aeronáutica, ativando o Núcleo do Centro Integrado de
Meteorologia Aeronáutica), com sede na Ponta do Galeão (RJ).
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Divulgação - FAB |
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DECEA centraliza atividades
Meteorológicas e de Climatologia Aeronáutica.
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Na última quinta-feira, dia 1º de
fevereiro, as instalações do NUCIMAER foram visitadas pelo Diretor-Geral
do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, que
esteve acompanhado de comitiva de oficiais do DECEA e do CGNA. Na
ocasião, o especialista em Meteorologia designado para chefiar o
NUCIMAER, Tenente-Coronel Francisco Pinheiro Gomes, apresentou as
atividades iniciais da implantação do Núcleo e das necessidades básicas
primordiais de instalação.
O oficial citou, ainda, os incrementos da nova Unidade, como a melhoria
na pronta resposta ao usuário com previsões mais precisas e harmônicas;
e, principalmente, a melhoria na vigilância das condições meteorológicas
do espaço aéreo brasileiro.
O NUCIMAER proverá as gestões administrativas e conduzirá as ações
necessárias à implantação do futuro CIMAER, com previsão de inauguração
em março de 2019. A nova organização prestará o serviço de Meteorologia
Aeronáutica no âmbito do DECEA, com a finalidade de planejar, gerenciar,
controlar e executar as atividades de Meteorologia Aeronáutica no
Brasil.
As células de meteorologia destinadas a prover a interação entre o
CIMAER e os órgãos de tráfego aéreo (Centros de Controle de Área - ACC;
Centro de Operações Militares - COpM; Controles de Aproximação - APP;
APP aglutinados "TRACON" e Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea -
CGNA) deverão ser ativadas em outubro de 2018.
A desativação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica
absorvidos pelo CIMAER deverá ocorrer a partir do dia 23 de março de
2019, sem prejuízo dos serviços prestados.
Para o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar
Luiz Ricardo do Nascimento, a evolução na prestação do serviço de
Meteorologia Aeronáutica torna-se imperativa para a eficiência do
sistema ATM do futuro. "As informações meteorológicas, de forma oportuna
e precisa, contribuirão para a otimização de todo o Sistema, permitindo
voos mais seguros e mais curtos, rotas aéreas otimizadas, menos emissão
de CO2, entre outros", afirmou.
A estimativa é que a implementação do CIMAER permita eliminar
redundâncias dos serviços causados pela descentralização dos órgãos
operacionais de meteorologia, além de proporcionar, em nível nacional, a
harmonização das previsões e o contínuo acompanhamento na evolução dos
fenômenos meteorológicos adversos que impactam a aviação.
Com a operação dos radares meteorológicos em um único Centro, será
possível estabelecer estratégias de operação de maior complexidade,
adequadas às condições de tempo, visando ao monitoramento de áreas no
extenso território nacional que requeiram maior atenção devido às
condições meteorológicas adversas. Dessa forma, proporcionará o acesso
centralizado a todas as informações colhidas pela Rede de Radares
Meteorológicos do SISCEAB, em tempo real, permitindo a confecção e o
envio de produtos com áreas de alertas distintas, a exemplo de produtos
como: ocorrência de gelo, turbulência, direção e velocidade de
deslocamento e intensidade das formações.
Reestruturação
A reorganização do serviço de Meteorologia Aeronáutica está em
consonância com a Reestruturação da FAB (Força Aérea Brasileira) e, para
isso, foi idealizado o CIMAER. A nova unidade militar estará subordinada
ao DECEA e tornará possível a otimização de recursos e o aumento da
eficiência na prestação do serviço para o apoio no gerenciamento de
tráfego aéreo (ATM).
Hoje, o Serviço de Meteorologia Aeronáutica no Brasil é de
responsabilidade do COMAER (Comando da Aeronáutica), executado pelo
DECEA, que conta com o apoio de uma Rede de Centros e Estações
Meteorológicas de Superfície, Altitude e de Radares Meteorológicos, do
ICEA (Instituto de Controle do Espaço Aéreo) e do CNMA (Centro Nacional
de Meteorologia Aeronáutica).
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