Delta introduz exigências para quem
viaja com animais
Novos
requisitos reforçam a prioridade máxima da Delta de garantir a segurança
de seus clientes, colaboradores e animais de serviço e assistência
22/01/2018 -
11h54
(Da
assessoria da Delta Air Lines no Brasil)
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A Delta Air Lines está adotando medidas para proteger ainda mais os seus
clientes, colaboradores e animais de serviço e assistência, por meio da
implementação de requisitos de documentação antecipada para esses
animais. Isto é resultado de uma falta de regulamentação que levou a
sérios riscos de segurança envolvendo animais não treinados em voo.
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Rodrigo Zanette - 10/09/2013 |
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Boeing
767-432ER, prefixo N843MH, da Delta Air Lines,
taxiando
no
aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Os novos requisitos reforçam a prioridade
máxima da Delta de garantir a segurança de seus clientes, colaboradores
e animais de serviço e assistência, ao mesmo tempo em que apoia os
direitos de clientes com necessidades legítimas, como os veteranos de
guerra com deficiência, para viajar com animais treinados.
A Delta transporta aproximadamente 700 animais de serviço e assistência
diariamente, quase 250 mil por ano. Colocando isso em perspectiva, a
Delta transporta mais de 180 milhões de passageiros por ano. Alguns
clientes já tentaram voar com perus, petauros gigantes conhecidos como
petauros de açúcar, cobras, aranhas, entre outros, para ajuda
psicológica. Ignorar a verdadeira intenção das regras existentes que
regem o transporte de animais de serviço e assistência pode ser um
desserviço para clientes que possuem necessidades reais e documentadas.
A Delta viu um aumento de 84% nos incidentes com animais relatados desde
2016, incluindo micção/defecação, mordidas e até mesmo um ataque
amplamente divulgado por um cão de quase 32 quilos. Em 2017, os
colaboradores da Delta informaram um aumento nos atos de agressão
(latidos, rosnados, ataques e mordidas) dos animais de serviço e
assistência, comportamento que normalmente não é visto nesses animais
quando são treinados adequadamente.
Em conformidade com o Air Carrier Access Act (Lei de Acesso em
Transporte Aéreo), a Delta oferece viagens na cabine para animais de
serviço e assistência sem custo. As diretrizes, em vigor a partir de 1º
de março, exigem que todos os clientes que viajam com um animal de
serviço e assistência apresentem atestados de saúde ou vacinação com 48
horas de antecedência. Além do requisito atual de uma carta preparada e
assinada por um médico ou profissional de saúde mental credenciado, as
pessoas acompanhadas de animais de serviço psiquiátrico e animais de
assistência psicológica também precisarão fornecer um documento assinado
que confirme que seu animal pode se comportar para evitar que animais
domésticos não treinados, às vezes agressivos, viajem sem caixa de
transporte. Essas medidas têm como objetivo ajudar a garantir que os
clientes que viajam com um animal de serviço ou assistência treinado não
corram mais o risco de terem seus animais de serviço atacados por
animais de estimação não treinados, como já foi relatado.
"O aumento de incidentes sérios que envolvem animais em voo nos leva a
acreditar que a falta de regulamentação para a triagem de saúde e
treinamento desses animais está criando condições inseguras em viagens
aéreas nos Estados Unidos", disse John Laughter, vice-presidente sênior
da Delta – Segurança Corporativa, Proteção e Compliance. "Como líder em
segurança, trabalhamos com o nosso Conselho Consultivo sobre
Deficiências para encontrar uma solução que ofereça apoio a clientes com
uma necessidade legítima desses animais, ao mesmo tempo priorizando uma
experiência de viagem segura e consistente", acrescentou.
Ao desenvolver os requisitos atualizados, a Delta solicitou o feedback e
a contribuição de seu Conselho Consultivo sobre Deficiências composto
por 15 membros, um grupo de defesa das pessoas com deficiência
instituído há mais de uma década e formado por vários passageiros
frequentes da Delta com uma série de deficiências.
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