Greve faz segmento de ground handling
restringir operação
Cancelamentos de voos tumultuaram a operação em diversos aeroportos;
caos foi evitado pelo fato de ser um setor com uso intensivo de
mão-de-obra
30/05/2018 -
18h56
(Da
assessoria da Azul)
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Ao longo dos dias de greve dos caminhoneiros, o segmento de ground
handling precisou restringir o uso de equipamentos movidos a diesel
apenas para as operações de push-back (procedimento para rebocar
aeronave) e os loaders, que são usados para levantar cargas de maior
peso para embarque ou desembarque.
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Rodrigo Zanette - 02/11/2016 |
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Empresa árabe dnata, que opera no Brasil, é membro da ABESATA.
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"Especialmente nos aeroportos de pequeno e
médio porte, as demais movimentações passaram a ser feitas manualmente
para economizar combustível diesel e garantir a operação em solo durante
todos estes dias e até que a situação seja normalizada", disse o
presidente da ABESATA (Associação Brasileira das Empresas de Serviços
Auxiliares de Transporte Aéreo) Ricardo Aparecido Miguel, lembrando que
a alternativa só foi possível porque o ground handling é um segmento
intensivo de mão de obra. São 38 mil funcionários espalhados nos
aeroportos de todo país.
Nos aeroportos maiores, as empresas auxiliares já contam com
equipamentos elétricos para a movimentação de carga, bagagem e correio
em solo. Algumas empresas já usam tratores 100% elétricos em
substituição aos movidos a diesel.
De acordo com o presidente da ABESATA, o elevado número de
cancelamentos, ao contrário do que se pensa, tumultuou ainda mais as
operações em solo. "Um voo cancelado gera demanda de movimentação de
bagagem e passageiros extras, o que torna a operação mais complexa",
explicou. O segmento aguarda para os próximos dias a normalização no
fornecimento de diesel.
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