ABEAR
estimula
fiscalização
em
SP
para
mitigar
perigo
aviário
Objetivos
são prevenção de incidentes, redução de prejuízos e minimização de
transtornos aos consumidores
05/03/2018 -
12h30
(Da
assessoria da ABEAR)
-
A Procuradoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital (cidade de São
Paulo) e a Procuradoria de Justiça Cível de Campinas abriram inquéritos
para averiguar a existência de eventuais irregularidades nos entornos
dos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte, Viracopos,
Campos dos Amarais e Jundiaí que resultem em focos de atração de aves
nessas proximidades.
A decisão foi resultado de um encontro
entre representantes da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas
Aéreas) e do Ministério Público do Estado de São Paulo, em agosto de
2017. Na ocasião, a associação apresentou dados e informações com a
finalidade de mostrar a importância do controle da fauna para mitigar os
riscos de aproximações entre aves e aeronaves e garantir a concretização
dos planos de viagem dos passageiros.
A partir da abertura dos inquéritos, as entidades de São Paulo e
Campinas deverão investigar quais os locais onde há potencial de atração
de aves e, na sequência, cobrar iniciativas de soluções dos órgãos
responsáveis pelos locais. Lixões, entrepostos de pesca, matadouros,
curtumes e todo o tipo de atividade que gere restos orgânicos e resíduos
líquidos são exemplos típicos de focos de atração de aves em regiões
próximas de aeroportos e que merecem atenção, especialmente quando
acontecem de forma clandestina.
Marcos Diegues, consultor da ABEAR, lembra que governos municipais e os
próprios aeroportos, em seu entorno, possuem as atribuições para
controlar possíveis focos. "A prefeitura deve fiscalizar
irregularidades, como lixões inadequados, por exemplo. Já o aeroporto
deve tomar conta da sua área de responsabilidade, fazendo poda de
gramado, evitando acúmulos de água", disse.
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