A380 e 747 podem operar em mais 12
aeroportos brasileiros
Mudança
do regulamento adéqua condições de operação dessas aeronaves
13/03/2018 -
16h01
(Da
assessoria da ANAC)
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A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou, na última semana,
emenda ao Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) N° 154 que
poderá permitir que mais aeroportos brasileiros recebam as maiores
aeronaves em operação no mundo, o Airbus A380 e o Boeing 747-8.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus
A380 com as cores da Emirates.
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Divulgação - Boeing |
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Boeing 747-830, prefixo D-ABYA, o primeiro da Lufthansa.
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A alteração do RBAC Nº 154 foi proposta,
em abril de 2017, pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI)
que prevê requisitos técnicos menos exigentes, principalmente no que se
refere a larguras de pistas e de faixas de pistas. Os aviões Airbus A380
e o Boeing 747-8 são classificadas como categoria 4F e, portanto, só
poderiam operar em aeroportos de categoria 4F. No entanto, a OACI
reconheceu que os regulamentos que estabelecem requisitos para
aeródromos estão superdimensionados, pois foram criados antes das
aeronaves de categoria 4F entrarem em operação.
Análises mais recentes baseadas nas operações do A380 (2007) e do 747-8
(2011), com mais de um milhão de movimentos em aeródromos em todo o
mundo, indicaram a possibilidade de alteração desses requisitos, de modo
a torná-los menos excessivos e onerosos.
A ANAC adotará os novos padrões de requisitos menos de um ano após a
recomendação da OACI. Todos os signatários da OACI deverão implementar
as medidas até novembro de 2018.
Atualmente, os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Curitiba possuem
autorização para operar aeronaves código 4F, como espécie de operação
especial das aeronaves Airbus 380 ou Boeing 747-8. A aprovação de tais
operações ocorreu de modo excepcional.
Com a implementação das alterações propostas ao RBAC Nº 154 e a partir
da reavaliação das condições da infraestrutura, os aeroportos de Belém,
Brasília, Cabo Frio, Confins, Manaus, Fortaleza, Viracopos, Porto
Alegre, Petrolina, Recife, Natal e Salvador poderão receber autorizações
para operar com essas aeronaves.
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