Lufthansa reduz crescimento planejado
para 2019
Elevada integração e custos
irregulares na Eurowings pesaram no resultado do grupo
07/11/2018 -
15h26
(Da
assessoria da Lufthansa no Brasil)
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O Grupo Lufthansa atingiu um Ebit Ajustado de 2,4 bilhões de Euros para
os primeiros nove meses de 2018, uma queda de 7,7% sobre o mesmo período
do ano passado o que é atribuído em primeiro plano aos custos de
integração da Eurowings.
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Divulgação - Lufthansa |
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Boeing 747-8 Intercontinental, prefixo D-ABYA, com as novas cores da
Lufthansa.
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A
margem do Ebit Ajustado para o período chegou a 8,8%. O resultado dos
nove meses também foram afetados por um aumento de 536 milhões de Euros
no custo dos combustíveis, e também uma alta nos custos aconteceu em
função de atrasos e cancelamentos de voo, e maiores despesas com
manutenção.
"Nós esperamos ver os custos do ano inteiro aumentarem em mais de um
bilhão de Euros em 2018 em função dos custos do combustível e de
despesas extras decorrentes de atrasos e cancelamentos de voos", disse
Carsten Spohr, Chairman do Conselho Executivo e CEO da Deutsche
Lufthansa AG. "Mas, apesar disso, nós atingimos um Ebit Ajustado de 2,4
bilhões de Euros para os nove primeiros meses do ano, o segundo melhor
resultado para o período da nossa história. E, se não fosse pelas perdas
na Eurowings, teríamos atingido um outro resultado recorde. Este é um
claro testemunho da nossa força financeira sustentável, uma força que se
mostrou mesmo sob as desafiadoras condições deste ano", complementou.
O Grupo Lufthansa gerou uma receita total de 26,9 bilhões nos primeiros
nove meses do ano de 2018. O faturamento cresceu 6% sobre o ano
anterior, enquanto a receita do tráfego subiu 7%. Como resultado da
adoção pela primeira vez do novo padrão contábil IFRS 15, o crescimento
relatado das receitas totais para 26,9 bilhões de Euros foi de apenas
0,5%, enquanto as receitas de tráfego reportadas caíram 1%, para 21,1
bilhões de Euros.
Os custos unitários do período se mantiveram estáveis, exceto
combustíveis e os efeitos do câmbio, apesar das despesas
extraordinárias. As receitas unitárias, excluindo os efeitos do câmbio,
aumentaram 0,3%. As companhias aéreas do Grupo Lufthansa transportaram
cerca de 108,5 milhões de passageiros nos primeiros três trimestres do
ano, um novo recorde de volume. A taxa de ocupação nos primeiros nove
meses do ano também foi recorde, 82%. O excepcional crescimento de
capacidade para o período, impulsionado pela insolvência da Air Berlin,
será substancialmente menor em 2019.
De acordo com as expectativas do mercado, as companhias aéreas da
Alemanha devem expandir suas ofertas em mais de 10% para o período de
2018/19, um desenvolvimento que ainda está sendo impulsionado pela saída
da Air Berlin. As companhias aéreas do Grupo Lufthansa, no entanto, vão
aumentar a capacidade em modestos 8%, e vão reduzir o crescimento de
capacidade para 3,8% para o horário de voos do verão europeu de 2019.
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