GOL apresenta receita líquida de R$ 3,2
bilhões no 1T19
No período, o lucro
operacional alcançou R$546 milhões com margem operacional de 17,0%
30/04/2019 -
12h51
(Da
assessoria da GOL)
-
A GOL anuncia o resultado consolidado do primeiro trimestre de 2019
(1T19). A Receita líquida trimestral foi de R$ 3,2 bilhões, a maior da
história da companhia neste período, com crescimento de 8,3% em
comparação ao mesmo período do ano anterior (1T19 X 1T18).
Esse incremento foi reflexo da combinação
de maior demanda com otimização na precificação, aumento da receita no
mercado doméstico, e também no internacional proveniente principalmente
dos destinos de Miami, Orlando e Quito. A GOL cresceu no mercado
internacional, mesmo em meio aos desafios enfrentados com as
desvalorizações do Real e do Peso Argentino frente ao dólar americano.
No dia 11 de março, alinhada ao seu Valor Número 1, a segurança, a
companhia foi a primeira aérea do mundo a suspender temporariamente as
operações comerciais dos seus sete aviões 737 MAX-8 antes da solicitação
do órgão regulador do país. Desde o início dos voos com essas aeronaves,
em junho de 2018, foram realizados 2.933 voos, totalizando mais de
12.700 horas operadas oferecendo total segurança aos passageiros.
"O MAX-8 é um dos pilares da estratégia de expansão internacional da
GOL, oferecendo importante vantagem competitiva com a menor estrutura de
custo e a melhor eficiência operacional do mercado aéreo brasileiro.
Reiteramos a confiança na segurança das nossas operações e na Boeing,
parceira exclusiva desde o início da companhia em 2001 e nas aeronaves
737 MAX-8. Manteremos nossos pedidos firmes junto à Boeing", afirmou
Paulo Kakinoff, Diretor Presidente.
Neste primeiro trimestre, a companhia empenhou todos os seus esforços e
reacomodou todos os clientes impactados pela paralisação dos aviões 737
MAX-8, que possuíam voos programados a partir dos nossos hubs de
Brasília e Fortaleza para os Estados Unidos com as aeronaves Boeing 737
NextGeneration e por meio de parceria estratégica internacional.
Mantendo a tradicional disciplina quanto à gestão da capacidade, além da
contínua otimização da malha aérea, a taxa de ocupação foi de 81,5% no
primeiro trimestre de 2019, 1,1 p.p. superior em relação ao mesmo
período de 2018. Considerando os mais de 63 mil voos realizados nesse
período, a GOL atingiu o índice de 87,1% de pontualidade, segundo dados
da Infraero.
O RPK (número de passageiros pagantes transportados por quilômetro
voado) trimestral teve aumento de 6,4% (passando de 10,0 bilhões no 1T18
para 10,6 bilhões no 1T19). O Yield (valor médio pago por passageiro por
quilômetro voado) subiu 1,9% na comparação trimestral, resultando em
RASK (receita por assento por quilômetro voado) líquido de 24,63
centavos (R$) no 1T19, aumento de 3,2% em comparação ao 1T18. A oferta (ASK,
número de assentos transportados por quilômetro voado) aumentou 5,0%
versus o 1T18 (impulsionado pelo aumento do número de assentos ofertados
em 3,2% e um incremento na etapa média).
Mesmo com o aumento no preço por litro de combustível em 9% e a
desvalorização do real frente ao dólar em 16%, a companhia teve aumento
do CASK ex-combustível recorrente de 3,2%, para 12,80 centavos (R$). O
lucro operacional excluindo as despesas não recorrentes foi de R$ 546
milhões no 1T19, representando margem EBIT recorrente de 17,0%. Esse é o
décimo primeiro trimestre consecutivo de resultado operacional positivo.
O EBITDA recorrente, lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização, foi de R$ 952 milhões no 1T19, crescimento de 15,5% em
relação ao mesmo período do ano anterior.
A relação de dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre EBITDA
UDM (últimos doze meses) foi de 3,3x no 1T19, superior em relação ao
4T18 (3,2x). A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras,
caixa restrito e contas a receber, foi de R$ 3,5 bilhões, superior em R$
550 milhões em relação à de 31 de dezembro do ano passado.
A GOL executou novas iniciativas de desalavancagem ao longo do primeiro
trimestre de 2019, entre elas: a recompra de 15% das Senior Notes com
vencimento em 2022; a amortização de R$ 149,7 milhões referentes à 7ª
emissão de debêntures; e a emissão do Exchangeable Senior Notes no valor
total de principal de US$ 300 milhões com vencimento em 2024.
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