Transporte aéreo tem prejuízo de R$
397,3 milhões no 1º tri
Diante de alta de combustíveis e
taxa de câmbio, custos do setor subiram 15,5% no período
10/08/2019 -
14h57
(Da
assessoria da ANAC)
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As quatro principais empresas aéreas brasileiras que ofertaram
transporte aéreo público de passageiros no primeiro trimestre de 2019
(GOL, LATAM Brasil, Azul e Avianca Brasil) registraram prejuízo líquido
total de R$ 397,3 milhões, o equivalente a uma margem líquida negativa
de 3,7%.
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Rodrigo Zanette - 02/11/2016 |
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Transporte aéreo tem prejuízo de R$
397,3 milhões no 1º trimestre de 2019.
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Um
ano antes, no mesmo período de 2018, as quatro operadoras haviam obtido
lucro líquido de R$ 211,8 milhões, com margem positiva de 3,4%.
Com relevante influência nos custos operacionais do transporte aéreo,
combustíveis e taxa de câmbio mantiveram-se sob tendência de alta no
primeiro trimestre de 2019, na comparação com igual período do ano
anterior, subindo, respectivamente, 10,8% e 16,2%. No agregado, custos e
despesas operacionais de serviços aéreos públicos somaram, nos primeiros
três meses do ano, R$ 10,4 bilhões, valor 15,5% maior que os R$ 9,1
bilhões do mesmo período de 2018.
No primeiro trimestre de 2019, combustíveis corresponderam a 31,7% dos
custos e despesas operacionais agregados do setor.
Resultado por empresa
Das quatro empresas aéreas (com participação de mercado relevante) que
integraram as demonstrações contábeis do 1º trimestre de 2019
consolidadas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), apenas a
Azul apurou lucro líquido no período, atingindo R$ 211,8 milhões, com
variação positiva de 85,4% em relação ao 1º trimestre de 2018, e margem
líquida de 8,3%.
Entre janeiro e março de 2019, GOL, Avianca e LATAM registraram,
respectivamente, prejuízo líquido de R$ 66,4 milhões, R$ 118,4 milhões e
R$ 424,4 milhões, com margem líquida negativa de -2,2% (GOL), -11,7%
(Avianca) e -10,2% (LATAM).
No 1º trimestre, a receita operacional líquida agregada das quatro
empresas apresentou acréscimo de 8,9% em relação àquela apurada no mesmo
período do ano anterior, chegando a R$ 10,7 bilhões. Já os custos dos
serviços prestados tiveram aumento de 16,8%, atingindo R$ 9,2 bilhões.
Assim, com o incremento dos custos dos serviços em percentual maior do
que o crescimento da receita operacional, o lucro bruto conjunto das
quatro empresas caiu 23%, passando de R$ 1,9 bilhão no 1º trimestre de
2018 para R$ 1,5 bilhão em igual período de 2019.
O Ebit (do inglês Earnings Before Interest and Taxes) das quatro
empresas piorou, saindo de R$ 766,1 milhões e margem Ebit positiva de
7,8% no 1º trimestre de 2018 para R$ 234,7 milhões e margem Ebit
positiva de 2,2% em 2019.
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