Boeing prevê US$ 3,1 tri para aviões
comerciais até 2028
América Latina segue com
perspectives relevantes para o mercado, movimentando cerca de US$ 500
bilhões
20/06/2019 -
18h37
(Da
assessoria da Boeing no Brasil)
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Um setor sólido de aviação comercial, orçamentos defesa estáveis e a
necessidade de atender a todas as plataformas durante todo o seu ciclo
de vida estão impulsionando um mercado aeroespacial e de defesa
crescente, de acordo com o Boeing Market Outlook. Lançada no Paris Air
Show, a previsão avalia o mercado aeroespacial e de defesa em US$ 8,7
trilhões ao longo da próxima década, frente aos US$ 8,1 trilhões do ano
anterior.
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Divulgação - Boeing |
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Imagem mostra como serão o Boeing 777-9 (acima) e o 777-8.
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O Boeing Market Outlook (BMO) inclui uma
demanda projetada de US$ 3,1 trilhões para aviões comerciais até 2028,
com as operadoras substituindo jatos antigos por modelos mais eficientes
e com menor consumo de combustível e expandindo suas frotas para
acomodar o aumento constante de viagens aéreas tanto em mercados
emergentes como nos já estabelecidos.
O BMO também prevê demanda de US$ 2,5 trilhões para os mercados de
defesa e espaço durante a próxima década, à medida que os governos
modernizam plataformas e sistemas militares, buscam novas tecnologias e
competências, e aceleram projetos de exploração do mar ao espaço. Os
gastos projetados, abrangendo aeronaves militares, sistemas autônomos,
satélites, veículos espaciais e outros produtos, continuam a ter uma
natureza global, com 40% dos gastos esperados vindos de fora dos Estados
Unidos.
Apoiar as plataformas de defesa, espaço e comercial com soluções que
abrangem todo o seu ciclo de vida vai estimular um mercado de serviços
avaliado em US$ 3,1 trilhões até 2028.
A Boeing também divulgou sua Perspectiva de Mercado Comercial (Commercial
Market Outlook- CMO) para 2019, uma previsão de longo prazo que detalha
o mercado de aviões e serviços comerciais. O mais novo CMO mostra que o
aumento do volume de passageiros e de aeronaves antigas retiradas de
circulação irão impulsionar a necessidade de 44.040 novos jatos,
avaliados em US$ 6,8 trilhões nas próximas duas décadas, um aumento de
3% em relação ao ano anterior. A frota de aviões comerciais globais
também sustentará a necessidade de serviços de manutenção avaliados em
US$ 9,1 trilhões, o que representa um mercado comercial potencial total
de US$ 16 trilhões até 2038.
Em relação às novas entregas de aviões, os analistas dizem que 44% serão
voltadas para a substituição de aeronaves antigas, enquanto o resto será
para acomodar o crescimento do tráfego. Juntos, os novos jatos vão
apoiar uma indústria em que o tráfego de passageiros crescerá em média
4,6% e o tráfego de carga crescerá em média 4,2%. Considerando os novos
aviões e os jatos que permaneceriam em serviço, a frota comercial global
deverá atingir 50.660 aviões até 2038. Esta é a primeira vez que a frota
projetada atinge a marca dos 50 mil.
O maior segmento de aviões continua sendo o de aeronaves de corredor
único, como o 737 MAX, pois a projeção é que as operadoras precisem de
32.420 novos aviões. Esse mercado de US$ 3,8 trilhões é impulsionado em
grande parte pela força constante das companhias aéreas de baixo custo,
pela demanda robusta de substituição e pelo crescimento contínuo no
mercado da Ásia e Pacífico.
No segmento de fuselagem larga, a Boeing prevê uma demanda por 8.340
aviões novos de passageiros avaliados em mais de US$ 2,6 trilhões nos
próximos vinte anos. A demanda por fuselagem larga é impulsionada em
parte por uma onda significativa de aviões antigos que precisarão ser
substituídos em alguns anos. Com uma intensificação da demanda por
aeronaves maiores, a expectativa é que as operadoras precisem de 1.040
novos cargueiros ao longo do período da previsão.
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