Boeing
tem
receita
de
US$
20
bilhões
no
3º
trimestre
de
2019
Carteira de pedidos total de US$
470 bilhões, incluindo quase 5.500 aviões comerciais
24/10/2019 -
12h26
(Da
assessoria da Boeing no Brasil)
-
A Boeing Company registrou receita no terceiro trimestre de US$ 20,0
bilhões, lucro por ação GAAP de US$ 2,05 e lucro por ação principal (não
GAAP) de US$ 1,45, refletindo entregas mais baixas do 737, parcialmente
compensadas pelo maior volume de defesa e serviços. A Boeing registrou
um fluxo de caixa operacional de (US$ 2,4) bilhões e pagou US$ 1,2
bilhão em dividendos.
__ |
Divulgação - Boeing |
|
|
|
Boeing 777-9X.
|
A Boeing desenvolveu atualizações de
software e treinamento para o 737 MAX e continua trabalhando com a FAA e
as autoridades globais da aviação civil para concluir as etapas
restantes para obter a certificação e prontidão para o retorno ao
serviço. Essas autoridades reguladoras determinarão o prazo e as
condições do retorno ao serviço em cada jurisdição pertinente.
Para fins dos resultados do terceiro trimestre, a empresa assumiu que a
aprovação regulatória do retorno ao serviço do 737 MAX começará no
quarto trimestre de 2019 e aumentará gradualmente a taxa de produção do
737 de 42 por mês para 57 por mês até o final 2020.
"Nossa principal prioridade continua sendo o retorno seguro ao serviço
do 737 MAX, e estamos fazendo um progresso constante", disse o
presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg. "Também tomamos medidas
para aprimorar ainda mais o foco de nossa empresa na segurança de
produtos e serviços, e continuamos a cumprir os compromissos com os
clientes e capturar novas oportunidades com nossos valores de segurança,
qualidade e integridade sempre na vanguarda", complementou.
O fluxo de caixa operacional foi de (US$ 2,4) bilhões no trimestre,
refletindo principalmente a baixa entrega do 737 e pagamentos
antecipados, bem como o calendário de recebimentos e gastos. Durante o
trimestre, a empresa pagou US$ 1,2 bilhão em dividendos, refletindo um
aumento de 20% nos dividendos por ação em comparação com o mesmo período
do ano anterior.
O caixa e os investimentos em Títulos e Valores Mobiliários totalizaram
US10,9 bilhões, em comparação com US$ 9,6 bilhões no início do
trimestre. A dívida era de US$ 24,7 bilhões, um aumento relação aos US$
19,2 bilhões no início do trimestre, principalmente devido à emissão de
novas dívidas.
A carteira de pedidos total da empresa no final do trimestre foi de US$
470 bilhões e incluiu pedidos líquidos de US$ 16 bilhões.
A receita do terceiro trimestre de Aviões Comerciais foi de US$ 8,2
bilhões, refletindo entregas menores do 737. A margem operacional do
terceiro trimestre caiu para (0,5) por cento, refletindo entregas mais
baixas do 737, parcialmente compensadas por uma margem mais alta no
programa 787.
Durante o trimestre, os custos estimados para produzir aeronaves 737,
incluídos na quantidade contábil, aumentaram em US$ 900 milhões,
principalmente para refletir as premissas atuais sobre o momento do
retorno ao serviço e o cronograma dos aumentos planejados na taxa de
produção. Não houve alterações significativas nas possíveis concessões
estimadas e outras considerações para os clientes relacionadas à
proibição de voo do 737 MAX.
O segmento de Aviões Comerciais entregou 62 aviões durante o trimestre.
Dado o atual ambiente global de comércio, a taxa de produção do 787 será
reduzida para 12 aviões por mês por aproximadamente dois anos a partir
do final de 2020. O programa 777X está progredindo com testes pré-voo e
segue dentro do cronograma para o primeiro voo no início de 2020. O A
empresa agora está visando o início de 2021 para a primeira entrega do
777X.
O segmento de Aviões Comerciais registrou pedidos líquidos no valor de
US$ 5 bilhões durante o trimestre, incluindo pedidos de vinte e sete
aviões 787 para a Korean Air, oito 787 para a Air New Zealand e seis
cargueiros 777 para a China Airlines. A carteira de pedidos de Aviões
Comerciais incluiu quase 5.500 aviões avaliados em US$ 387 bilhões.
|