Novo H145 da Airbus Helicopters pousa
no topo dos Andes
Esta é a primeira vez que um helicóptero
bimotor pousa a esta altitude
26/09/2019 -
11h38
(Da
assessoria da Airbus Helicopters no Brasil)
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A Airbus Helicopters atingiu novos patamares: a versão mais recente do
H145 encostou seus esquis no Aconcágua, a montanha mais alta do
Hemisfério Sul, cujo cume está a 6.962 metros (22.840 pés). É a primeira
vez que um helicóptero bimotor pousa a esta altitude, confirmando o
desempenho e o amplo envelope de voo do novo H145.
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Divulgação - Airbus Helicopters |
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Novo H145 conta com inovador rotor de
cinco pás, aumentando em 150 kg sua carga útil.
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As condições para esta
missão eram extremas, devido às condições atmosféricas da região e ao
inverno. A aeronave decolou de Mendoza, na Argentina, e voou por 30
minutos até o pé do Aconcágua, onde iniciou a subida.
Após 15 minutos, o helicóptero pousou às 13h45 no cume, onde enfrentou
uma temperatura de -22ºC.
A tripulação do helicóptero era composta por Alexander Neuhaus, piloto
de testes experimentais, e Antoine van Gent, engenheiro de voo de testes
experimentais.
O teste de voo teve suporte da Fuerza Aérea Argentina, que forneceu
apoio aéreo com seus helicópteros Lama; da Patrulla de Rescate de Alta
Montaña da Polícia de Mendoza, que ajudou com um plano de contingência;
do Parque Provincial Aconcágua, que auxiliou com as operações e a
logística, e da Helicopters AR, um operador local com mais de 15 anos de
experiência voando na área do Aconcágua com seu helicóptero Airbus H125.
Esta não é a primeira montanha que a Airbus Helicopters dominou. Em 14
de maio de 2005, o piloto de testes de voo Didier Delsalle pousou um
H125 monomotor no Monte Everest, a montanha mais alta do mundo.
Antes da bem-sucedida campanha de testes em grande altitude na América
do Sul, o novo H145 realizou várias campanhas de teste, incluindo na
Espanha, em altitudes médias, e na Finlândia, em clima frio. Ao todo,
mais de 400 horas de voo já foram registradas nos dois protótipos H145
de cinco pás para garantir a certificação pela EASA no início de 2020,
seguida pela certificação pela FAA e as primeiras entregas no final do
ano.
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