Brasília opera uma média de 21 voos
diários a partir de abril
Queda brusca da demanda por
transporte aéreo é consequência das restrições para o enfrentamento do
COVID-19
02/04/2020 -12h37
(Da assessoria da Inframerica)
-
A partir do início de abril, o aeroporto de Brasília (DF) receberá
apenas uma média de 21 pousos e decolagens diários. A redução abrupta na
movimentação é resultado das medidas de restrição à locomoção e viagens
implementadas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. As
iniciativas reduziram a demanda por transporte aéreo, impactando o
mercado global de aviação.
__ |
Divulgação - Inframerica |
|
|
|
Vista
aérea do aeroporto de Brasília (DF) antes da pandemia de COVID-19.
|
Por causa da
pandemia, o terminal, que tem capacidade para operar um voo a cada 56
segundos, receberá, agora, ao longo de um dia inteiro, o total de voos
que teria condições para receber em menos de 30 minutos. O aeroporto de
Brasília movimentava, em média, 380 voos diários. Os 21 voos
remanescentes configuram uma redução de mais de 90% no fluxo do 3º maior
aeroporto do país em movimentação de passageiros.
Os voos que continuarão a operar realizam apenas trechos domésticos.
Desde o dia 25 de março, os voos internacionais regulares no terminal
brasiliense foram completamente suspensos. Não há previsão para a
retomada dos demais voos.
O aeroporto de Brasília é o centro de conexão do país, ligando a capital
do Brasil a 43 destinos domésticos e nove internacionais. Com a brusca
redução, o terminal tem oferta de voos para apenas 16 destinos, para as
regiões Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil.
A acentuada queda na demanda por transporte aéreo de passageiros também
resultou no fechamento de parte de uma das salas de embarque do
aeroporto de Brasília. A ala cuja operação está suspensa comporta os
portões de 1 a 14. A concessionária ainda estuda a suspensão das
operações de uma das pistas de pousos e decolagens. A medida tem por
objetivo otimizar a utilização da infraestrutura aeroportuária durante o
período de pandemia e mitigar os efeitos econômicos da crise causada
pelo COVID- 19.
Com isso, muitas lojas do terminal brasiliense encontram-se fechadas
temporariamente, mas ainda é possível encontrar serviços essenciais como
farmácia e lanchonetes, principalmente nas salas de embarque.
A aviação civil foi o primeiro setor a sentir os efeitos da crise
provocada pela pandemia. O impacto foi enorme na indústria. O setor irá
se recuperar, mas poderá ser um dos últimos a sair da crise.
|