Aeroportos abrem vagas para
estacionamento de aeronaves
ANAC alinha acordo entre
operadores aeroportuários e aéreas para situação de contingência
08/04/2020
-11h59
(Da assessoria da
ANAC)
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A redução das operações aéreas causada pela situação de emergência do
novo Coronavírus (COVID-19) levou a ANAC (Agência Nacional de Aviação
Civil), desde o início de março, a realizar tratativas com operadores
aeroportuários para implantação de estacionamento contingencial de
aeronaves nos aeroportos brasileiros.
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Divulgação - Aeroportos Brasil Viracopos |
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Novo Terminal de Passageiros do aeroporto
de Viracopos,
em Campinas (SP).
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A exemplo do que foi feito durante os grandes eventos realizados no
Brasil, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, foram estabelecidas novas
áreas para essa finalidade em 22 aeroportos do país, com 946 posições
homologadas e 610 posições extras para hangaragem a céu aberto. As
posições poderão ser usadas para uso temporário ou estadia.
A necessidade de vagas para estacionamento de aeronaves surgiu após a
redução de até 90% das operações das empresas aéreas e a criação de uma
malha essencial mínima de integração de todo o país programada para
operar entre o dia 28 março até o final de abril. Como o interesse das
companhias aéreas é por manter suas aeronaves em determinados aeroportos
que não dispõem de espaço suficiente para estacionamento, a ANAC
coordenou a situação de contingência.
Os operadores aeroportuários apresentaram estudos, em conjunto com as
empresas aéreas, para a implantação de estacionamento contingencial (hangaragem
a céu aberto) de aeronaves em áreas que não estão homologadas para essa
finalidade. Em geral, foram criadas posições de estacionamento nos
pátios, taxiways e algumas pistas de pousos e decolagens.
Os estudos foram consolidados na forma de Análises de Impacto à
Segurança Operacional (AISO) e Procedimentos Específicos de Segurança
Operacional (PESO), que avaliam a segurança das operações e estabelecem
procedimentos e medidas visando mitigar o risco dessa operação
contingencial. Até o momento, foram analisados 22 conjuntos de AISO e
PESO.
As estimativas para novas posições de aeronaves foram baseadas para
aeronaves de porte intermediário categoria "C", como o Boeing 737-800, o
Airbus A320, e o Embraer E195-E2.
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