Azul divulga posição de caixa do
segundo trimestre de 2020
Empresa estima uma queima de caixa média
de aproximadamente R$ 3 milhões por dia sem amortização de dívidas
04/08/2020 -19h23
(Da assessoria da
Azul)
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A Azul anuncia que no dia 30 de junho de 2020 sua posição de
liquidez incluindo caixa e equivalentes, investimentos de curto-prazo e
contas a receber totalizou R$ 2,3 bilhões comparado com R$ 2,2 bilhões
no trimestre anterior e a uma projeção de R$ 2,0 bilhões para o final do
segundo trimestre.
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Rodrigo Zanette - 13/07/2013 |
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ATR 72-600, prefixo PR-AQH,
da Azul,
decolando do aeroporto de São José dos Campos (SP) durante a EAB
2013.
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A companhia também havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3
milhões e R$ 4 milhões em maio e junho, mas acabou aumentando a sua
posição de caixa no mesmo período.
Para o restante do ano, a Azul estima uma queima de caixa média de
aproximadamente R$ 3 milhões por dia sem amortização de dívidas,
resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros.
Adicionalmente, as projeções da companhia demonstram uma posição de
liquidez robusta o suficiente até o final de 2021, mesmo sem um aumento
de capital, principalmente devido ao progresso em suas negociações com
tripulantes, bancos e arrendadores, além da recuperação mais rápida do
que antecipada da capacidade e demanda.
No entanto, uma vez que a visibilidade sobre a recuperação da demanda
ainda é incerta, a companhia tem a intenção de captar recursos em um
momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez.
"Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos
tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da companhia no
segundo trimestre do ano, que foi sem dúvida o mais desafiador da
história da indústria da aviação. O plano de recuperação da Azul está
sendo bem sucedido. Conseguimos satisfazer nossa necessidade de liquidez
de curto prazo, e estamos confiantes em nossa habilidade de atravessar
esta crise e restaurar nossa posição como uma das mais rentáveis
empresas aéreas da região", disse Alex Malfitani, CFO da Azul.
Operação em Congonhas
A Azul irá operar 16 voos diários em Congonhas a partir de amanhã, dia 5
de agosto, quando a Infraero inicia as obras de recuperação do pavimento
asfáltico na pista principal do aeroporto paulista.
Graças à sua frota mista, a companhia manterá suas operações na pista
auxiliar do aeroporto com as aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade
para até 70 passageiros, até o dia 5 de setembro.
Para atender a demanda de passageiros e manter a assistência pelo modal
aéreo aos passageiros paulistanos, a Azul ampliou as ligações entre Rio
e São Paulo e será a única a ofertar voos diários para Belo Horizonte e
Curitiba.
Antes com dois voos diários, a ponte aérea Congonhas-Santos Dumont
passará a ter sete frequências diárias, enquanto o mercado
Congonhas-Belo Horizonte terá seis operações por dia frente às duas que
estavam sendo ofertadas.
A rota Congonhas-Curitiba, que já foi operada pela Azul no ano passado,
voltará a contar com a oferta de assentos da companhia, com quatro
ligações diárias. Todos os voos, com passagens já à venda em todos os
canais oficiais da companhia, seguirão os protocolos e medidas de
higiene estabelecidos pela Azul desde o início da pandemia.
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