Crescem serviços de UTIs aéreas e voos
de cargas biológicas
Voos em UTI área na Líder
Aviação, por exemplo, vêm crescendo nos últimos meses
02/06/2020 -12h28
(Da assessoria da Líder Aviação)
-
A pandemia da COVID-19 mudou muitas coisas em diversos setores. Na
aviação executiva, serviços relacionados à área da saúde estão se
destacando. A Líder Aviação, por exemplo, vem percebendo uma
movimentação mais forte nas cotações de voos em UTI aérea.
__ |
Divulgação -
Líder Aviação |
|
|
|
Em tempos de pandemia, UTIs aéreas e voos
de cargas biológicas se destacam na aviação executiva.
|
Em março e abril, as cotações para esse serviço cresceram 34% em relação
à 2019. Já as horas voadas em UTIs aéreas tiveram um incremento de 25%
em abril, se comparado ao mês anterior. As horas voadas em maio
corroboram com essa tendência de crescimento.
"Recebemos muitas cotações de grandes corporações e multinacionais com
subsidiárias nas regiões norte e nordeste, que procuraram o serviço como
medida preventiva e para assegurar a devida remoção de colaboradores
desses locais para vagas em hospitais em outras capitais, em caso de
necessidade", comentou a diretora superintendente de Manutenção,
Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves da Líder Aviação, Bruna
Assumpção Strambi.
"Tendo em vista essas cotações, acreditamos que esse número continue
crescendo", disse Bruna. Essa movimentação se deve, em parte, ao
transporte de passageiros com COVID-19 que necessitam da transferência
para hospitais em outros estados.
Transporte de cargas biológicas
Segundo a superintendente, os voos de transporte de cargas biológicas,
como exames, testes de laboratório e vacinas, também têm ganhado espaço
desde o final de março, quando a ANAC autorizou que as empresas de
táxi-aéreo fizessem esse tipo de voo (portaria nº 880, de 27 de março de
2020).
"A aviação executiva consegue chegar a 1.261 municípios brasileiros por
meio de 2.527 aeródromos. Por isso, a aviação executiva pode ser muito
importante para a fluidez e rapidez no transporte desses materiais,
auxiliando nas ações de combate à COVID-19. Principalmente, em um país
com dimensões continentais como o Brasil", informou Bruna.
Segurança e higienização nos voos
A assepsia de aeronaves antes e depois do transporte de pacientes em UTI
sempre esteve no protocolo de cuidados necessários a serem tomados pelas
empresas de táxi-aéreo. Mas com a pandemia esse cuidado foi redobrado.
"Desde o primeiro dia montamos um comitê de segurança, adquirimos EPI
extra, adotamos medidas de segurança em todas as nossas instalações e
realizamos treinamentos constantes com as equipes", contou Bruna.
Quando um voo é realizado com paciente com COVID-19, outras precauções
são tomadas, como a orientação de todos os profissionais envolvidos e a
paramentação com equipamentos específicos de proteção individual em
todos que irão embarcar. "Precisamos conversar com o médico para saber
as condições daquele paciente, checar se a vaga está garantida no
hospital de destino, realizar todas as avaliações para que o transporte
ocorra da maneira mais segura", detalhou Bruna.
Os protocolos de higienização, desinfecção e assepsia das aeronaves
foram reforçados, seguindo todas as orientações de prevenção dos órgãos
de saúde nacionais e internacionais. E, antes de realizar a limpeza, a
aeronave fica aberta por quatro horas.
|