Aviação executiva terá retomada mais
rápida que comercial
Demanda por locomoção por parte
de empresários e fazendeiros no território nacional vai voltar logo e
necessidade de se proteger contra o vírus deve aumentar procura por táxi
aéreo e compartilhamento de aeronaves no Brasil
08/05/2020 -12h23
(Da assessoria da Solojet Aviação)
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Mesmo com a redução drástica em todo o mundo dos pousos e decolagens, a
aviação executiva aposta numa retomada mais rápida do que a comercial no
Brasil. De acordo com André Bernstein, diretor da Solojet Aviação, o
Brasil é um país de dimensões continentais e executivos, empresários e
fazendeiros vão continuar precisando se deslocar para seguir em seus
negócios e usarão a aviação executiva.
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Divulgação - Embraer |
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Embraer Praetor 500, prefixo PR-ZXL.
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"A demanda por táxi aéreo e compartilhamento de aeronaves também tende a
crescer porque não só a oferta de voos comerciais deve demorar a ser
restabelecida, como muitos vão preferir voar em aeronaves executivas
para se proteger do risco de contágio", informou Bernstein.
No segmento de compra e venda, o diretor também vê com otimismo, em
especial o interesse por aeronaves seminovas e usadas. "Há uma
expectativa de que a demora será maior na entrega de aeronaves novas, em
função da paralisação da indústria e a demanda por aeronaves seminovas
será maior. Ao mesmo tempo, a redução do valor de investimento chega a
50% e os brasileiros que já estavam vendo com bons olhos as aeronaves
usadas, pós pandemia, devem se voltar ainda mais para este mercado",
disse Bernstein.
Segundo ele, como em toda situação de crise, pessoas e empresas tendem a
fazer seus investimentos de forma mais cautelosa. Por isso, a aposta
pode ser também um aumento na demanda por compartilhamento de aeronaves.
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