ABEAR
adere
aos
compromissos
feitos
pela
IATA
na
pandemia
Foram cinco compromissos
anunciados pela associação internacional
23/05/2020 -11h55
(Da assessoria da
ABEAR)
-
A ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), integrada por GOL,
LATAM Brasil e VOEPASS, aderiu aos compromissos anunciados nesta semana
pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, da sigla em
inglês), para que a aviação comercial possa reconectar o tráfego aéreo
global, durante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).
__ |
Divulgação - Infraero |
|
|
|
Esteira de bagagem no novo terminal de passageiros do
aeroporto de Goiânia (GO).
|
"Os princípios
propostos pela IATA são essenciais para a retomada do setor daqui para a
frente. É fundamental que exista um alinhamento internacional neste
cenário, principalmente do ponto de vista da segurança sanitária, para
que o passageiro se sinta seguro ao voar, para que mais destinos sejam
atendidos e mais pessoas voltem a viajar. Dessa forma, a aviação será
crucial para a retomada do crescimento econômico em escala global",
disse o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.
"A declaração desses princípios é muito importante porque demonstra a
unidade de propósito e compromisso das empresas aéreas em trabalhar com
todas as partes interessadas para reconectar com segurança nosso mundo.
Enquanto a pandemia continua, as bases para a retomada da indústria
estão sendo estabelecidas por meio de uma estreita colaboração com os
Governos, Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), Organização
Mundial da Saúde (OMS) e outras partes. Se formos bem-sucedidos, a
aviação trará grandes benefícios para solução dos desafios impostos pelo
COVID-19 pois um mundo reconectado é um dos pilares para a recuperação
econômica", afirmou o diretor da IATA no Brasil, Dany Oliveira.
Os cinco compromissos anunciados:
1 - A aviação sempre colocará a segurança em primeiro lugar: as empresas
aéreas se comprometem a trabalhar com nossos parceiros nos Governos,
instituições e em todo o setor para: implementar um regime de
biossegurança baseado em ciência que mantenha nossos passageiros e
tripulação seguros, permitindo operações eficientes. Assegurar que a
aviação não seja uma fonte significativa para a disseminação de doenças
transmissíveis, incluindo a COVID-19.
2 - A aviação responderá de forma flexível à medida que a crise e a
ciência evoluírem: as empresas aéreas comprometem-se a trabalhar com
nossos parceiros nos Governos, instituições e em todo o setor para:
utilizar novas ciências e tecnologias à medida que se tornem
disponíveis, por exemplo, soluções confiáveis, escaláveis e eficientes
para testes COVID-19 ou passaportes de imunidade. Desenvolver uma
abordagem previsível e eficaz para gerenciar quaisquer futuros
fechamentos de fronteiras ou restrições de mobilidade. Assegurar que as
medidas sejam cientificamente apoiadas, economicamente sustentáveis,
operacionalmente viáveis, continuamente revisadas e
removidas/substituídas quando não forem mais necessárias.
3 - A aviação será um dos principais impulsionadores da recuperação
econômica: as empresas aéreas comprometem-se a trabalhar com nossos
parceiros nos Governos, instituições e em todo o setor para:
restabelecer a capacidade que possa atender às demandas da recuperação
econômica o mais rápido possível. Assegurar que um transporte aéreo
acessível estará disponível no período pós-pandemia.
4 - A aviação cumprirá suas metas ambientais: as empresas aéreas se
comprometem a trabalhar com nossos parceiros nos Governos, instituições
e em todo o setor para: alcançar nossa meta de longo prazo de redução
das emissões líquidas de carbono para metade dos níveis de 2005 até
2050. Implementar com sucesso o Esquema de Compensação e Redução de
Carbono para a Aviação Internacional (CORSIA).
5 - A aviação operará de acordo com padrões globais harmonizados e
mutuamente reconhecidos pelos governos: As empresas aéreas
comprometem-se a trabalhar com nossos parceiros nos Governos,
instituições e em todo o setor para: estabelecer os padrões globais
necessários para um reinício efetivo da aviação, baseando-se,
particularmente, em fortes parcerias com a Organização Internacional de
Aviação Civil (OACI) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Assegurar
que as medidas acordadas sejam efetivamente implementadas e reconhecidas
mutuamente pelos governos.
|