TAP cancela cerca de mil voos em março
e abril de 2020
Empresa portuguesa vai
contatar todos os passageiros afetados por estes cancelamentos
06/03/2020 -17h21
(Da assessoria da
TAP)
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A prioridade da TAP é, desde a eclosão do surto de coronavírus, a
proteção da saúde dos seus trabalhadores e passageiros.
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Divulgação - Airbus |
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Airbus A330-941N, prefixo CS-TUA, da TAP.
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Nesse sentido, a
companhia ativou desde o inicio do surto o seu plano de contingência que
contempla todas as recomendações e procedimentos ditados pelas
autoridades de saúde nacionais e internacionais.
Neste âmbito, a TAP trabalha e colabora ativamente com as mais
importantes entidades, desde logo, e em primeira linha, com a
Direção-Geral de Saúde, mas também com a Organização Mundial de Saúde, a
ECDC, a CDC, a IATA, a ICAO ou a EASA.
O surto de coronavírus está a afetar a economia mundial e os setores do
Turismo e do transporte aéreo em particular.
O volume de reservas para março e abril mostra desde as últimas duas
semanas quebras significativas relativamente ao ano passado.
Este forte abrandamento da procura faz com que a TAP tenha procedido ao
cancelamento imediato de voos com menor procura, reduzindo a capacidade
em 4 por cento em março e 6 por cento em abril, o que representa um
total de cerca de 1000 voos.
Estes cancelamentos incidem especialmente na operação para cidades nas
regiões mais afetadas, sobretudo Itália, mas contemplam também a redução
de oferta em outros mercados europeus que mostram maiores quebras da
procura, como Espanha ou França, e incluem ainda alguns voos
intercontinentais, dado o modelo de operação da TAP, como companhia de
longo curso e conexão.
A TAP vai contatar todos os passageiros afetados por estes cancelamentos
e em conjunto com eles encontrará as melhores opções e alternativas para
a realização das suas viagens.
A quebra na procura implica naturalmente um decréscimo da receita, pelo
que, para proteger a integridade da sua tesouraria, a TAP tomou já
algumas decisões fundamentais, como a suspensão de todos os
investimentos não críticos, a revisão e corte de despesas não essenciais
para o negócio ou a suspensão de contratações e novas admissões, para
além da adequação da oferta à procura.
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