Goiás vai ganhar novo aeroporto privado
e polo aeronáutico
Comercialização dos lotes já começou e a
pista de 1.800 metros será capaz de receber até um Embraer 195 e Boeing
737-800 para manutenção
16/09/2020 -11h10
(Da assessoria da Antares Polo Aeronáutico)
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Um novo polo aeronáutico vai ser erguido na região metropolitana de
Goiânia, na cidade de Aparecida de Goiânia, a 15 minutos do Flamboyant
Shopping Center, com acesso facilitado por via expressa dupla, e é
denominado Antares Polo Aeronáutico, um investimento de R$ 100 milhões.
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Divulgação -
Antares Polo Aeronáutico |
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Goiás vai ganhar novo aeroporto privado e
um novo polo aeronáutico; lançamento acontece em outubro e obras da fase
1 serão concluídas em 2024.
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Com 209 hectares de área, o polo aeronáutico será voltado para aviação
executiva, manutenção e operações logísticas. A construção do
empreendimento será em cinco fases e para o lançamento serão
disponibilizados apenas 200 lotes para venda. A estrutura de apoio e a
pista tem previsão de início de obras para 2021 e ficarão prontos em
2024.
A pista do Antares terá 1.800 metros de extensão, podendo receber todos
os modelos de aviação geral, jatos executivos, monomotores, bimotores,
até o Embraer 195. Além disso, poderão pousar o Boeing 737-700 e -800
(desde que vazios, apenas para manutenção).
O empreendimento deve atrair empresas de táxi aéreo, serviço aeromédico,
manutenção, hangaragem, escolas para formação de pilotos e estrutura de
apoio, com comércio, restaurantes e hotel. A expectativa é atrair também
indústrias, em especial fábrica de peças aeronáuticas, turbinas e
motores para aviação, entre vários outros. Além de empresas voltadas
para o segmento de logística.
O Centro-Oeste concentra grande parte da movimentação da aviação
executiva no Brasil e o Antares quer absorver parte dos 63 mil pousos e
decolagens realizados na região todos os anos.
"Os estudos feitos mostram não apenas o enorme potencial do Centro-Oeste
para a aviação, como a altíssima dependência hoje da aviação executiva
em relação aos grandes aeroportos. Precisamos de mais aeroportos
dedicados à aviação executiva", disse Rodrigo Neiva, Diretor Comercial
do Antares.
Ele destaca também o fato do novo empreendimento ser capaz de atender
diversas necessidades em um só lugar, com um diferencial importante, os
lotes poderão ser adquiridos, o que não acontece hoje nos demais
aeroportos do país.
O Grupo Empreendedor responsável
pelo Antares inclui as empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora,
CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos
Participações.
Ao todo foram necessários nove anos para aprovação do projeto. A licença
da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) já foi concedida, assim como
as devidas licenças ambientais.
Para empresas dos segmentos de aviação, de logística e indústrias de
maneira geral, um dos principais atrativos será sem dúvida os incentivos
fiscais já aprovados. Graças a uma lei de incentivo aprovada junto à
prefeitura de Aparecida de Goiânia no ano passado, as empresas que se
instalarem no Antares vão pagar 2% de ISS (Imposto sobre Serviços) por
20 anos, enquanto em outras cidades o valor chega a 5%.
Além disso, a essas empresas serão concedidos 3 anos se isenção no ITU
(Imposto sobre propriedade territorial urbana) e ainda alíquota reduzida
do IPTU (Imposto predial e territorial urbano), variando de 0,08% a
0,3%. Além disso, toda a área do Antares foi incluída no plano diretor
de Aparecida de Goiânia como área de interesse econômico e social do
município.
E foi editada uma lei específica no município que criou a área do sítio
aeroportuário, com diretrizes de construção nas imediações do aeroporto
e especificações para desenvolvimento da região.
No Centro-Oeste, apenas os estados de Mato Grosso e de Goiás estão entre
sete maiores do Brasil em termos de frota de aeronaves da aviação geral
e a região também possui 46% dos aeródromos privados do país, sendo que
399 estão no Mato Grosso.
A região é dona de uma frota de 3.595 aeronaves, e houve um crescimento
de 1% em 2017, sendo que em todo Brasil no mesmo período a frota
expandiu apenas 0,1%. O Centro-Oeste também acumula o título de dono da
maior frota de aeronaves agrícolas, 470 aeronaves.
Em todo o Brasil, a frota de aviação geral ultrapassa as 15 mil
aeronaves e se posiciona como a segunda maior do mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos.
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