GOL terá a primeira rota carbono neutro
do Brasil
Parceria com a MOSS doará aos passageiros da companhia créditos de
carbono relativos à pegada produzida pelas viagens para Fernando de
Noronha a partir da capital pernambucana
10/08/2021 -
11h38
(Da assessoria da GOL)
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No dia do aniversário do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), que
completa 518 anos hoje, dia 10 de agosto, a GOL divulgou, de forma
pioneira no Brasil, que todos os voos da GOL de ida e volta para a ilha,
a partir do Recife, terão emissão neutra de carbono a partir de 1º de
setembro.
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Divulgação - GOL |
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#MeuVooCompensa é o título dado à iniciativa e à campanha da GOL.
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Esta iniciativa nasce
de uma parceria entre a GOL e a MOSS, uma das maiores plataformas
ambientais de créditos de carbono do mundo, que doará aos passageiros da
companhia a compensação da pegada carbônica de suas viagens a Fernando
Noronha, neutralizando as emissões totais de carbono tanto no trecho de
ida, a partir do Recife, quanto no da volta para a capital pernambucana.
Com isso, a GOL reforça o propósito de se tornar uma referência em
aviação sustentável no País. Desde o dia 5 de junho de 2021, os
passageiros da GOL podem voluntariamente compensar a emissão de carbono
de seus voos, uma possibilidade estabelecida pela companhia com
ineditismo na América Latina, também com a colaboração da MOSS.
#MeuVooCompensa é o título dado à iniciativa e à campanha.
A compensação em voos nacionais e internacionais é realizada por meio do
MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain,
que foi criado pela MOSS para neutralizar a emissão de CO2
a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na
Amazônia.
Não apenas os passageiros, mas também os moradores de Noronha que voam
com a GOL serão beneficiados. Ao comprarem os bilhetes para a ilha,
todos os passageiros terão o direito de resgatar com a MOSS o
certificado de créditos de carbono já compensados relativos aos seus
voos, com o acréscimo de um convite para, se for do interesse do
cliente, comprar o MCO2 para neutralizar as demais rotas que compõem sua
viagem: São Paulo-Recife, Porto Alegre-Recife e Belo Horizonte-Recife,
por exemplo, assim como a volta.
O investimento da GOL e da MOSS no carbono neutro em Noronha joga luz
sobre a responsabilidade compartilhada: mitigar o impacto dos voos nas
mudanças climáticas globais, deve ser uma preocupação não só das
companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço.
Das emissões totais em Fernando de Noronha, mais da metade provêm do
transporte aéreo que serve à ilha, o principal meio de transporte. A boa
notícia é que boa parte dessas emissões será subtraída com a mais nova
ação da GOL e MOSS. A companhia opera um voo diário de ida e volta para
o arquipélago, com a expectativa de retomar a oferta pré-pandemia assim
que possível.
Cada ida e volta ao arquipélago deixa uma pegada ambiental média de
14,18 toneladas de CO2
e, em comparação, a cada 25 idas e voltas
será garantido um hectare de Floresta Amazônica preservada.
Só no primeiro semestre de 2021, a GOL transportou 35 mil passageiros
para Noronha, uma média de 5.830 por mês, além de 89 mil quilos de
cargas diversas e essenciais, segundo dados da ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil).
"O maior favorecido pela iniciativa do carbono neutro na GOL é a própria
ilha. Enquanto a companhia não opera em Noronha fazendo uso do
combustível sustentável de aviação - a solução definitiva para as
emissões de carbono, em busca da qual a empresa vem trabalhando com
afinco -, a compensação automática da pegada carbônica dos trechos
voados pelos clientes é uma grande aliada para minimizar os impactos no
meio ambiente", afirma Pedro Scorza, comandante e assessor de Projetos
Ambientais da GOL.
Desde 2010, a companhia busca implementar melhorias operacionais, adotar
novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para
a redução de seus impactos - a renovação constante de sua frota por
aeronaves ainda mais modernas e econômicas integra o compromisso da GOL
com a emissão líquida zero de carbono até o ano de 2050.
Em 2012, a empresa deu início às ações que fomentam a implantação da
cadeia de valor do bioquerosene no Brasil. Em paralelo, apoia projetos
de produção de biocombustíveis em diferentes regiões do país, além de já
ter operado mais de 360 voos com bioquerosene.
"A MOSS trabalha para atender a mudança estrutural que está em curso,
gerada por empresas comprometidas com o meio ambiente e por pessoas
exigentes e com consciência ecológica, como os Millennials e a Geração
Z", afirma Luis Adaime, fundador e CEO da MOSS.
"A tecnologia em blockchain que criamos dá valor, credibilidade e
transparência para um ato real e de grande impacto positivo no
enfrentamento do aquecimento global e na preservação da Amazônia",
completa Adaime.
Noronha: carbono zero até 2030
Os voos da GOL com carbono neutro rumo a Noronha, além de estarem de
acordo com as normas e tendências mundiais de preservação do meio
ambiente, são um reforço para que a ilha cumpra sua meta do programa
Carbono Zero.
De acordo com o decreto estadual nº 306/2019 (Projeto de Lei Ordinária),
será proibida a entrada, daqui a exatamente um ano, em 10 de agosto de
2022, de carros que fazem a emissão de dióxido de carbono. E, a partir
de 2030, todos os veículos movidos a gasolina, álcool e óleo diesel
deverão ser retirados da ilha. Uma alternativa sustentável para as
aeronaves já desponta em 2021, com a compensação de carbono nos voos da
GOL.
"Fernando de Noronha é um dos destinos indutores do turismo de
Pernambuco e todas as ações de sustentabilidade ambiental, tanto do
Governo do Estado quanto da iniciativa privada, colaboram muito para que
a ilha atraia cada vez mais visitantes. A GOL está de parabéns por
anunciar o voo carbono neutro, demonstrando o comprometimento da empresa
com o meio ambiente, e num momento tão especial para o estado, que é
essa retomada do turismo", destaca o secretário de Turismo e Lazer,
Rodrigo Novaes.
"Agora, com o carbono neutro nos voos da GOL, nosso programa Noronha
Carbono Zero ganha grande reforço para a preservação do meio ambiente",
diz Guilherme Rocha, administrador da ilha.
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