Embraer
apoia
iniciativa
do
Governo
do
Brasil
sobre
subsídios
Empresa acredita que fabricantes de
aeronaves comerciais devem competir com base na qualidade de seus
produtos e não no volume de incentivos que recebem de seus governos
18/02/2021 - 20h39
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer recebe com satisfação as ações do governo brasileiro no
sentido de encerrar o contencioso sobre subsídios aeronáuticos contra o
Canadá na OMC (Organização Mundial do Comércio) e de lançar negociações
de disciplinas mais efetivas aplicáveis ao apoio governamental no setor
de aviação comercial.
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Divulgação - Embraer |
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Embraer.
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Na OMC, o Brasil
questionava os mais de US$ 3 bilhões em subsídios ilegalmente concedidos
pelos governos do Canadá e do Quebec à Bombardier para o lançamento,
desenvolvimento e produção do programa C-Series. Esses subsídios
distorceram as condições de concorrência no mercado global de jatos
comerciais, ocasionando prejuízo grave à Embraer, em clara violação das
regras de comércio internacional da OMC.
Apesar da solidez dos argumentos apresentados pelo Brasil no Painel, o
contencioso na OMC não será capaz e produzir os resultados esperados
pelo Brasil e pela Embraer, em função das transformações por que passou
o setor desde o início do contencioso, em 2017.
Com a saída da Bombardier do mercado da aviação comercial e a
transferência do programa C-Series (agora A220) para a Airbus, que
dispõe de uma segunda linha de montagem final nos Estados Unidos, a
disputa comercial contra o Canadá na OMC deixou de ser o caminho mais
efetivo para se alcançar o objetivo do Brasil e da Embraer: o
reestabelecimento de condições equilibradas de concorrência no mercado
de aviação comercial.
A Embraer apoia a iniciativa do Brasil de lançar negociações de novas
disciplinas mais efetivas para o apoio governamental no setor de aviação
comercial, como melhor forma de se alcançar condições justas e
equilibradas de competição nesse mercado, conforme a experiência
bem-sucedida do ASU (Entendimento Setorial Aeronáutico) sobre créditos à
exportação, assinado em 2007 no âmbito da OCDE (Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
A Embraer acredita que fabricantes de aeronaves comerciais devem
competir com base na qualidade de seus produtos e não no volume de
incentivos que recebem de seus governos.
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